EN SAN PABLO... MARCHA CONTRA EL RACISMO EN HIGIENOPOLIS.
21:29:00
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el merengue
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Marcha contra o racismo protesta no Shopping Higienópolis em SP
Por: Angelina Miranda - São Paulo, 13 de fevereiro de 2012
“Se palmares não vive mais, faremos palmares de novo”, com esse e outros gritos de enfrentamento que manifestantes adentraram o Shopping Higienópolis em São Paulo, escolhido como alvo do protesto: “Marcha contra o Racismo e contra a higienização sócio-racial e criminalização da pobreza” na tarde deste sábado (11).
Na entrada do shopping, seguranças tentaram impedir a entrada dos manifestantes, mas logo cederam sem alarde. Segundo participantes, o local foi escolhido por ser símbolo de luxo frequentado pela elite paulistana e por ser afastado estrategicamente de regiões com baixo poder aquisitivo.
"Fiquem tranquilos não é arrastão, somos trabalhadores" disse Douglas Belchior da UNEafro ao ver os lojistas fechando as portas.
Em pouco tempo o ato ganhou adesão dos funcionários, do shopping. A todo o momento se via seguranças, auxiliares de limpeza e vendedores tirando fotos e aplaudindo, bem como boa parte dos clientes, que não se incomodou com a presença dos manifestantes.
Uma das principais bandeiras levantadas, é o fato da luta contra o racismo ser de todos, independente das diferenças étnicas e de gêneros, como afirma a jornalista e militante Paula Farias, “Muitos gays, punks, pessoas de todas as cores e de outros movimentos estão participando, isso é muito emocionante. Se todos nós queremos direitos igualitários temos que lutar juntos”.
Marcelo Aguirre, filiado do PSOL ressalta que o racismo é massivo sobre os negros, mas também sobre os bolivianos descendentes de indígenas, “Não é possível que haja cidadãs e cidadãos de primeira e segunda categoria, os bolivianos são trabalhadores e merecem respeito, principalmente as crianças” bradou.
Não só a comunidade negra protestou. Brancos, mestiços, japoneses e bolivianos também gritaram um não ao racismo. Casos como o despejo de duas mil famílias para reintegração de posse no Pinheirinho e o incêndio na Favela do Moinho, também foram lembrados com indignação.
Wilson Honório, Coordenador do Movimento Quilombo Raça e Classe, afirma a importância de toda comunidade brasileira e latina no envolvimento da causa, “Espero que a sociedade paulistana através desse ato, escute o recado que estamos mandando, nós não vamos sair da rua, vamos ocupar todos os espaços que nós temos direito até que essa situação se reverta. Não podemos mais admitir que uma pessoa seja julgada pela cor da pele”.
Organizado pelo Comitê contra o Genocídio da Juventude Negra, o protesto reuniu 27 organizações ligadas ao combate ao racismo, à homofobia e ao machismo. Cerca de 300 pessoas participaram do ato.
No ano passado, no mesmo local aconteceu o "Churrasco de Gente Diferenciada", ação ironizando os moradores do bairro que foram contrários a construção de uma estação de metrô, alegando que o transporte traria "pessoas diferenciadas".
Wilson Honório fala ao Bolívia Cultural na concentração da marcha Contra o Racismo, na praça Marechal Deodoro.
Marcelo Aguirre do PSOL. Fala sobre o racismo ser uma realidade brasileira e latino-americana.
Manuel Crispin diretor da Executiva Nacional da CSP Conlutas, dirigente do Movimento Negro Unificado, e membro dos Sindicatos dos Trabalhadores, Saúde e Previdência Social. Envia sua mensagem a comunidade boliviana no brasil.
Wilson Honório envia saudações a comundaide latina, em especial a comundaide boliviana da cidade de São Paulo.
Fotos da Marcha contra o Racismo - São Paulo 2012
Fonte:
Bolívia Cultural
Por: Angelina Miranda - São Paulo, 13 de fevereiro de 2012
O protesto reuniu 27 organizações ligadas ao combate ao racismo, à homofobia e ao machismo. Cerca de 300 pessoas participaram do ato.
Na entrada do shopping, seguranças tentaram impedir a entrada dos manifestantes, mas logo cederam sem alarde. Segundo participantes, o local foi escolhido por ser símbolo de luxo frequentado pela elite paulistana e por ser afastado estrategicamente de regiões com baixo poder aquisitivo.
"Fiquem tranquilos não é arrastão, somos trabalhadores" disse Douglas Belchior da UNEafro ao ver os lojistas fechando as portas.
Em pouco tempo o ato ganhou adesão dos funcionários, do shopping. A todo o momento se via seguranças, auxiliares de limpeza e vendedores tirando fotos e aplaudindo, bem como boa parte dos clientes, que não se incomodou com a presença dos manifestantes.
Uma das principais bandeiras levantadas, é o fato da luta contra o racismo ser de todos, independente das diferenças étnicas e de gêneros, como afirma a jornalista e militante Paula Farias, “Muitos gays, punks, pessoas de todas as cores e de outros movimentos estão participando, isso é muito emocionante. Se todos nós queremos direitos igualitários temos que lutar juntos”.
Marcelo Aguirre, filiado do PSOL ressalta que o racismo é massivo sobre os negros, mas também sobre os bolivianos descendentes de indígenas, “Não é possível que haja cidadãs e cidadãos de primeira e segunda categoria, os bolivianos são trabalhadores e merecem respeito, principalmente as crianças” bradou.
Não só a comunidade negra protestou. Brancos, mestiços, japoneses e bolivianos também gritaram um não ao racismo. Casos como o despejo de duas mil famílias para reintegração de posse no Pinheirinho e o incêndio na Favela do Moinho, também foram lembrados com indignação.
Wilson Honório, Coordenador do Movimento Quilombo Raça e Classe, afirma a importância de toda comunidade brasileira e latina no envolvimento da causa, “Espero que a sociedade paulistana através desse ato, escute o recado que estamos mandando, nós não vamos sair da rua, vamos ocupar todos os espaços que nós temos direito até que essa situação se reverta. Não podemos mais admitir que uma pessoa seja julgada pela cor da pele”.
Organizado pelo Comitê contra o Genocídio da Juventude Negra, o protesto reuniu 27 organizações ligadas ao combate ao racismo, à homofobia e ao machismo. Cerca de 300 pessoas participaram do ato.
No ano passado, no mesmo local aconteceu o "Churrasco de Gente Diferenciada", ação ironizando os moradores do bairro que foram contrários a construção de uma estação de metrô, alegando que o transporte traria "pessoas diferenciadas".
Wilson Honório fala ao Bolívia Cultural na concentração da marcha Contra o Racismo, na praça Marechal Deodoro.
Marcelo Aguirre do PSOL. Fala sobre o racismo ser uma realidade brasileira e latino-americana.
Manuel Crispin diretor da Executiva Nacional da CSP Conlutas, dirigente do Movimento Negro Unificado, e membro dos Sindicatos dos Trabalhadores, Saúde e Previdência Social. Envia sua mensagem a comunidade boliviana no brasil.
Wilson Honório envia saudações a comundaide latina, em especial a comundaide boliviana da cidade de São Paulo.
Fotos da Marcha contra o Racismo - São Paulo 2012
Fonte:
Bolívia Cultural
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