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EN SAN PABLO...DIALOGO DE IMIGRANTES ...ESCUCHADOS POR AUTORIDADES MUNICIPALES.

Diálogo popular dos imigrantes que foram ouvidos por autoridades municipais

Por: Da Redação - 01/11/2013 13:20 / Atualizado em 01/11/2013 16:51

No final do dia do (31) de outubro nas instalações do Centro Cultural São Paulo, foi realizado o evento de diálogo denominado (#DIALOGOSPDH/MIGRANTES&CULTURA) ação que teve finalidade de aproximar os imigrantes ao poder público. Organizado pela Secretária de Direitos Humanos e Cidadania e pela Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo, teve a presença das autoridades: Juca Ferreira - Secretário de Cultura de São Paulo, Rogério Sottili - Secretário. de Direitos Humanos e Cidadania de São Paulo e Paulo Illes - Coordenador de Políticas para Migrantes de São Paulo.



O ambiente cultural foi ocupado pelos imigrantes na metade da sua capacidade na parte térrea da sala Adoniran Barbosa. Após abertura realizada por Paulo Illes, os Secretários de Direitos Humanos e Cultura deram a devida introdução e abertura da velada reivindicatória. Desde o ponto de vista do Secretário de Cultura Juca Ferreira a cultura é parte fundamental para amenizar problemas sociais nas comunidades de imigrantes na cidade. Já o Secretário dee Direitos Humanos Rogerio foi específico na importância do diálogo entre imigrantes e poder público, reiterando mais uma vez que o governo do Prefeito Haddad tem como base o trabalho participativo da cidade.

Entre as principais reinvindicações dos imigrantes presentes na velada de diálogo podemos destacar.

O direito ao voto na esfera municipal foi pauta unanime entre os participantes, reconhecida pelas autoridades em afirmação que a luta é árdua e continua para sua realização. Sem direito ao voto os imigrantes são invisíveis ao olhar do poder público, e fator imprescindível para a superação e participação dos cidadãos imigrantes na plenitude dos seus direitos na sociedade brasileira.

A dedicação aos pontos estratégicos do lazer dos imigrantes bolivianos na cidade de São Paulo - Praça Kantuta e Rua Coimbra foram foco das alertas e reinvindicações. Que foram entendidas imediatamente pelas autoridades como prioridade na pauta de trabalho das secretarias.
Juca Ferreira,
Secretário municipal de cultura de São Paulo.

Rogério Sottili, 
Secretário de direitos humanos e cidadania de São Paulo.



Paulo Illes, 
coordenador de políticas para migrantes de São Paulo.

Paulo Araújo,
Presidente da Praça Kantuta.


No ambiente cultura foi exposto o incentivo a peças teatrais e oportunidade de serem criados editais específicos para a expressão cultural dos imigrantes, sem esquecer a participação das crianças na multiculturalidade nas redes escolares, com valorização de uma maior variedade de ritmos representativos das regiões da América Latina. 

Representantes bolivianos do bairro de São Matheus defenderam “dar o nome do Menino Brayan Yanarico Capcha  a uma escola da rede pública”, em memoria da pequena vitima da violência da cidade de são Paulo.
A festa tradicional boliviana de “Alasita” foi defendida por duas instituições, a primeira pelos comerciantes da Rua Coimbra que defenderam sua realização nas imediações do terminal Parque Don Pedro”; e a segunda pelos organizadores da Praça Kantuta que defendem a edição de “Alasita” 2014 no Memorial da América Latina.

Foi solicitada em 2 oportunidades a formalização do evento cultural "SOY LATINO" no calendário cultural da cidade. Evento que na sua primeira edição foi um sucesso de público e adesão de artistas nos ambientes cultural, gastronômia, música e dança, realizado no Memorial da América Latina e organizado pelo CDHIC - Centro de Direitos Humanos e Cidadania do Imigrante além do Portal de noticias "El Guia Latino").

A participação de imigrantes do continente africano foi marcante, reivindicando principalmente  a falta de espaços de exposição da sua cultura, bem como o direito de vender e expor seu artesanato na cidade de São Paulo.

A saúde foi tema de pauta quando solicitado o apoio a projetos já existentes na comunidade chilena, com uma história de mais de 19 anos na cidade de São Paulo, a proposta de apoio a esse tipo de ação foi prontamente abraçada pelas autoridades.

O diálogo foi fechado com broche de ouro - num banho de cores, dança e música - plasmada pela comunidade boliviana com as danças:
• “Morenada” - Morenada Bolivia Central de Brasil,
• “Caporal” – Grupo Folclorico Kantuta Bolivia e
• “Tinkus” – Tinkus Bolivia Wayna Lisos SP-Brasil.

Juca Ferreira,
Secretário municipal de cultura de São Paulo.

Jorge Gutierrez, Imigrante boliviano,
Comunicador e Agente comunitário boliviano.


Atawallpa Días, Imigrante equatoriano,
DJ produtor de música tropical latina.

Patricia Villaverde, Cristina Romero e Patrícia Ricarola,
Imigrantes paraguaias.


  
Fonte: 
Bolívia Cultural

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