EN SAN PABLO... CDHIC SE MANIFIESTA POR LOS CRIMENES CONTRA INMIGRANTES.
22:40:00
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el merengue
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Nota Pública do Centro de Direitos Humanos e Cidadania do Imigrante/CDHIC sobre a morte do menino Brayan e os crimes cometidos contra imigrantes bolivianos no dia 28/06/2013
Por: Via CDHIC
Toda comunidade da periferia de São Paulo sofre e sente a dor dos pais de Bryan, mas sua morte abre uma cicatriz diretamente na comunidade de imigrantes residentes aqui no Brasil, nos países vizinhos e na Bolívia. Todos se sentem atingidos com a morte de uma criança e o crime contra sua família de trabalhadores imigrantes. É cedo para tirar conclusão sobre a investigação criminal. Espera-se seriedade por parte das autoridades responsáveis pelo processo e que haja justiça!
O que esse crime brutal nos diz?
O problema da falta de segurança atinge toda periferia e camadas mais pobres da população. A isso se somam a violência policial e a ausência do Estado e políticas sociais. A falta de segurança e a violência são problemas estruturais. A população pobre se encontra vulnerável e é mais atingida. Nesse contexto, ao qual se acrescenta o aumento da imigração dos últimos anos, a vulnerabilidade social de imigrantes se amplia, tornando este grupo mais exposto à falta de segurança, à falta de políticas de habitação, oportunidades, acesso a educação e saúde. Ademais, os imigrantes sulamericanos e africanos enfrentam preconceito e racismo, enfim, são duplamente atingidos! Casos como este vêm acontecendo na última década em bairros onde se tem maior concentração de imigrantes.
Protestar e lutar por direitos que garantam aos imigrantes vida e trabalho dignos:
Para o CDHIC é justo e urgente que a família tenha apoio institucional das autoridades brasileiras e bolivianas, inclusive financeiro, como indenização pela dor e sofrimento vividos. As autoridades municipais, estaduais e federais devem se empenhar no acompanhamento do processo e também dando assessoria aos familiares e amigos. Atualmente os trabalhadores migrantes vêm enfrentando o descaso das autoridades sobre acontecimentos similares a este e sem nenhuma lei que garanta seus direitos como trabalhadores e sem proteção, nem condição de poder abrir uma conta corrente bancária para poder resguardar seus ingressos fruto de “leis ambíguas” hoje o Brasil tem Acordos (MERCOSUL, Acordos Multilaterais com Uruguai e Argentina) e Lei de Anistia de 2009, acordos onde a legislação brasileira não lhes garante ampliar sua cidadania e os mesmos direitos dos brasileiros.
Para nós, membros de movimentos sociais e entidades,
não podemos retroceder e incorrer em um discurso conservador, revanchista ou moralista. A hora é de levantar pautas políticas ligadas ao protagonismo e reconhecimento dos trabalhadores imigrantes e suas famílias. O CDHIC – em luto pelo trágico falecimento do pequeno Brayan – considera urgente se realizar uma Audiência Pública com as autoridades competentes pelas políticas publicas que garantam a proteção dos trabalhadores migrantes e suas famílias e pela nova Lei de Migração que atenda as demandas das comunidades migrantes sem restrições nem xenofobias.
Queremos dizer às comunidades de imigrantes
que esse fato nos chama atenção de que o Brasil precisa olhar para os imigrantes de outra forma. Deve rever suas Leis, criar políticas de imigração e acolhida com base em direitos humanos dos imigrantes e suas famílias e enfrentar o preconceito e restrições legais. Um exemplo é a burocracia e as dificuldades impostas para abertura de conta bancária ou outros documentos, mesmo com Acordos Internacionais que garantem a regularização migratória e residência permanente. Esse é um dos motivos que tornam os imigrantes vulneráveis a roubos. Não basta pedir somente Segurança. Temos que pedir também que a polícia e os órgãos públicos não criminalizem os imigrantes. Que nossas crianças sejam respeitadas, pois sofrem ‘bulling’ nas escolas. Que tenhamos condições de trabalho digno. É preciso reconhecer igualdade nos serviços públicos e dar aos imigrantes garantias de acesso a cidadania plena e não como pessoas de segunda ou terceira categoria.
Vamos cobrar a responsabilidade dos Governantes, para que imigrantes sejam plenamente reconhecidos e integrados à sociedade brasileira.
Centro de Direitos Humanos e Cidadania do Imigrante/CDHIC
São Paulo, 01 de Julho de 2013.
Endereço: Rua Bernardo Magalhães, 203 – Tatuape – SP – Brasil
Telefone: 0055 11 2384-2274 ou 0055 11 2384-2275 Atendimento: Segunda a Quinta de 09:00 a 16:00 horas
Fonte:
Bolívia Cultural
Por: Via CDHIC
O Centro de Direitos Humanos e Cidadania do Imigrante/CDHIC, integrante da rede Sulamericana Espaço Sem Fronteiras e do Fórum Social pela Integração e Direitos Humanos dos Migrantes no Brasil, manifesta publicamente sua solidariedade e profunda dor pelos crimes cometidos contra famílias de imigrantes bolivianos que resultou numa tragédia, assassinado covardemente o pequeno Brayan Yanarico Capcha de 5 anos de idade, no colo da própria mãe. Os crimes, de brutal crueldade, impõem momentos de terror e traumas que deixam marcas na família e amigos para sempre.
Toda comunidade da periferia de São Paulo sofre e sente a dor dos pais de Bryan, mas sua morte abre uma cicatriz diretamente na comunidade de imigrantes residentes aqui no Brasil, nos países vizinhos e na Bolívia. Todos se sentem atingidos com a morte de uma criança e o crime contra sua família de trabalhadores imigrantes. É cedo para tirar conclusão sobre a investigação criminal. Espera-se seriedade por parte das autoridades responsáveis pelo processo e que haja justiça!
O que esse crime brutal nos diz?
O problema da falta de segurança atinge toda periferia e camadas mais pobres da população. A isso se somam a violência policial e a ausência do Estado e políticas sociais. A falta de segurança e a violência são problemas estruturais. A população pobre se encontra vulnerável e é mais atingida. Nesse contexto, ao qual se acrescenta o aumento da imigração dos últimos anos, a vulnerabilidade social de imigrantes se amplia, tornando este grupo mais exposto à falta de segurança, à falta de políticas de habitação, oportunidades, acesso a educação e saúde. Ademais, os imigrantes sulamericanos e africanos enfrentam preconceito e racismo, enfim, são duplamente atingidos! Casos como este vêm acontecendo na última década em bairros onde se tem maior concentração de imigrantes.
Protestar e lutar por direitos que garantam aos imigrantes vida e trabalho dignos:
Para o CDHIC é justo e urgente que a família tenha apoio institucional das autoridades brasileiras e bolivianas, inclusive financeiro, como indenização pela dor e sofrimento vividos. As autoridades municipais, estaduais e federais devem se empenhar no acompanhamento do processo e também dando assessoria aos familiares e amigos. Atualmente os trabalhadores migrantes vêm enfrentando o descaso das autoridades sobre acontecimentos similares a este e sem nenhuma lei que garanta seus direitos como trabalhadores e sem proteção, nem condição de poder abrir uma conta corrente bancária para poder resguardar seus ingressos fruto de “leis ambíguas” hoje o Brasil tem Acordos (MERCOSUL, Acordos Multilaterais com Uruguai e Argentina) e Lei de Anistia de 2009, acordos onde a legislação brasileira não lhes garante ampliar sua cidadania e os mesmos direitos dos brasileiros.
Para nós, membros de movimentos sociais e entidades,
não podemos retroceder e incorrer em um discurso conservador, revanchista ou moralista. A hora é de levantar pautas políticas ligadas ao protagonismo e reconhecimento dos trabalhadores imigrantes e suas famílias. O CDHIC – em luto pelo trágico falecimento do pequeno Brayan – considera urgente se realizar uma Audiência Pública com as autoridades competentes pelas políticas publicas que garantam a proteção dos trabalhadores migrantes e suas famílias e pela nova Lei de Migração que atenda as demandas das comunidades migrantes sem restrições nem xenofobias.
Queremos dizer às comunidades de imigrantes
que esse fato nos chama atenção de que o Brasil precisa olhar para os imigrantes de outra forma. Deve rever suas Leis, criar políticas de imigração e acolhida com base em direitos humanos dos imigrantes e suas famílias e enfrentar o preconceito e restrições legais. Um exemplo é a burocracia e as dificuldades impostas para abertura de conta bancária ou outros documentos, mesmo com Acordos Internacionais que garantem a regularização migratória e residência permanente. Esse é um dos motivos que tornam os imigrantes vulneráveis a roubos. Não basta pedir somente Segurança. Temos que pedir também que a polícia e os órgãos públicos não criminalizem os imigrantes. Que nossas crianças sejam respeitadas, pois sofrem ‘bulling’ nas escolas. Que tenhamos condições de trabalho digno. É preciso reconhecer igualdade nos serviços públicos e dar aos imigrantes garantias de acesso a cidadania plena e não como pessoas de segunda ou terceira categoria.
Vamos cobrar a responsabilidade dos Governantes, para que imigrantes sejam plenamente reconhecidos e integrados à sociedade brasileira.
Centro de Direitos Humanos e Cidadania do Imigrante/CDHIC
São Paulo, 01 de Julho de 2013.
Endereço: Rua Bernardo Magalhães, 203 – Tatuape – SP – Brasil
Telefone: 0055 11 2384-2274 ou 0055 11 2384-2275 Atendimento: Segunda a Quinta de 09:00 a 16:00 horas
Fonte:
Bolívia Cultural
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