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EN SAN PABLO... BOLIVIA BRILLA EN 18va. FIESTA DE LOS IMIGRANTES.

Bolívia – a jóia andina brilhou na 18ª Festa do Imigrante
Por: Gi Teodoro em 10 de junho de 2013

Na edição 2013 do evento, a Bolívia apresentou sua riqueza de diversas formas. Foram 4 grupos de dança folclórica, com direito a musica ao vivo de alta qualidade. E lugar na mesa de conversa, onde os aspectos da migração foram debatidos. 


Era possível também provar à culinária. O salgado assado, apetitoso, dourado e recém saído do forno atraia o público, era a salteña boliviana. Don Carlos é uma salteñaria habituada a representar a comida boliviana, em sua sede e em grandes eventos como este. Deixando na clientela um gosto bom e a vontade de renovar esse contato.

E para aqueles que quisessem levar mais lembranças, alimentos como a quinoa, instrumentos musicais, DVDs de musica de alta qualidade, roupas e outros ícones do país fizeram sucesso no espaço de Artesanatos. No estande era possível tirar fotos com uma llama, que saiu em mais de 500 fotos só no primeiro dia! 

Nessa participação, o grupo Sociedad Folclórica Boliviana reuniu artigos de vários comércios da Feira Kantuta. Ofertando o melhor ao público. 

Com sol e com chuva – ritmos bolivianos marcam o palco

Eles também estiveram no palco de atrações.Nele, quatro grupos folclóricos apresentaram a plateia atenta, danças bolivianas diversas. No dia de abertura, mesmo tendo amanhecido chuvoso, as pessoas conferiram a Fraternidad San Simón, com o caporales, ritmo que é rica herança afro-boliviana. 

No segundo dia o Kantuta Bolívia, que leva o nome da flor pátria do país, também representou o caporales. Destacando a graciosidade da mulher e os movimentos fortes e ágeis do homem.

No domingo de encerramento, dois grupos subiram ao palco. Pela manha o Ballet Folclórico Boliviano trouxe a diablada, uma dança que trata da luta do bem contra o mal. Onde o anjo, vencedor, leva em cortejo os demônios derrotados, acompanhados das mulheres demônio que seguem bailando. Eles apresentaram também um espetáculo com fundo histórico, tratando do sacrifício das virgens ao deus sol ‘Virgenes del Sol’.

Como se para ilustrar a entrada deles, o ultimo dia de Festa foi quente, ensolarado. O publico que sentava ao ar livre não esmoreceu. Ao meio da tarde, o grupo Sociedad Folclórica Boliviana iniciou as preparações para sua entrada. Com musica ao vivo, tendo a participação da banda Nueva Expresión, grande expoente dos ritmos bolivianos onde quer que vá.

Entre a montagem do equipamento e os testes de som, a plateia se agitou, no aguardo e se animando com as introduções instrumentais de Nueva Expresión. Juntos, o grupo de dança e a banda trouxeram a dança Tobas – oriunda da parte amazônica da Bolívia – e que representa a atitude guerreira do grupos étnicos da região. 

Também a Cueca boliviana, uma dança solta e bela onde um casal interage com movimentos circulares. Dois casais neste caso. Entre as trocas de traje dos dançarinos, o grupo musical tocou tinku também. Juntos fecharam com Caporales.

Irmãos paraguaios 

Dentre as 35 nacionalidades unidas no evento, não só a Bolívia trouxe a América Latina ao palco. Além de Brasil, Chile e Argentinas, os paraguaios estiveram presentes.

Fronteiriço de Brasil e Bolívia, o Paraguai é irmão também na demonstração de riqueza cultural. O Grupo Alma Guarani veio para encantar o publico. Nascido nas imediações da Pastoral do Migrante para fomentar a troca cultural, na Festa do Imigrante 2013 trouxe vários ritmos, inclusive apresentando a famosa galopeira.

EU AMO BOLÍVIA 

Todo esse trabalho dos grupos folclóricos é feito para representar um país, sua cultura e historia por meio de seus ritmos, musica e dança. Eles participam de festivais e encontros. Convites de outras colônias para conhecer Bolívia. A colônia trabalha a integração com cultura e participação. 

Mostra disso é a festa EU AMO BOLÍVIA. Comemorada na primeira semana de agosto no Memorial da América Latina, é uma representação numerosa e de qualidade do trabalho feito por mais de uma dúzia de grupos (alguns com mais de 500 fraternos cada) no decorrer do ano. 

O nome vem de sair da visibilidade negativa ou nula. Abraçar, vestir, se mover em nome do amor a um povo e tudo que ele trás, quando vem viver e trabalhar num novo lugar. São pessoas que acolhem uma nova terra. E merecem ter sua colaboração abraçada de volta.

Nas fraternidades por exemplo, pessoas de diversas nacionalidades dançam os ritmos da Bolívia. O evento, que já teve outros nomes, mas segue com a ideia forte de união por coisas boas, tem voz e organização dedicada.

Uma das pessoas que trabalham por isso, pela cultura, pelo aspecto político e social do migrante é a doutora Ruth Camacho. Chamada a apresentar um pouco desse rico trabalho. Pela Pastoral do Migrante, por EU AMO BOLÍVIA. Ruth não só explicou como colocou aos presentes (dentre eles representantes do museu e de outras colônias migrantes), a importância da luta conjunta. 

Do reconhecimento, do resgate cultural. Por uma educação onde todos aprendam a absorver da melhor forma a diversidade que há aqui. Que a união de povos trouxe a cidade de São Paulo, por exemplo.
Deixando clara a provocação necessária de encontro, debate e sequencia disso entre as colônias, das várias migrações. Aprendendo e crescendo umas com as outras.

Encerramento


A 18ª Festa do Imigrante foi um sucesso. De organização e publico. Esperadas 16 mil pessoas, no segundo dia o limite de entrada foi estourado em 5.500 pessoas. Circulando entre gastronomia, artesanato, musica e dança de 35 nações. Fica ai o aguardo para a próxima edição.

Enquanto isso, segue o preparo da colônia boliviana para agosto. A Festa EU AMO BOLÍVIA cresce e fica mais bonita a cada ano. E para isso, convida-se a todos, independente da nacionalidade para presenciar.

Cultura para o mundo todo. Integrando, festejando.
 


Fonte: 
Bolívia Cultural

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