A Zeno.FM Station

!!! DESTAQUE DE LA SEMANA !!!

destaque


Segurança – colônia boliviana tem soluções efetivas trazidas junto a Polícia de São Paulo
Por: Gi Teodoro - São Paulo - 28/03/2013 18:07:39

Passo a passo a comunidade se estrutura e cresce junto às autoridades, estabelecendo alto nível de colocação social e direito. Um grande ponto é a segurança. Levada com seriedade e competência a esse público pela polícia paulistana.


Colônias de migrantes no Brasil não são algo novo. O país é feito das muitas raízes que estrangeiros colocaram aqui. E cada grupo, com suas características especificas trás um novo olhar, a comunidade boliviana vem com seu diferencial e agrega ao Brasil com seu trabalho e aspectos culturais. Já reconhecida por instituições paulistanas como parte da cidade, esse grupo em franca expansão tem cada vez mais sua estrutura solidificada e promete, sendo a marcha migratória do século XXI e fazendo parte do giro econômico do país.

ROTA comemora 42 anos e, no evento, oficiais falam sobre a comunidade boliviana.

                  
Deputado consegue segurança na Kantuta e dá entrevista ao BC.

Eles estão aqui, produzindo conteúdo, consumindo, trabalhando e estudando. E como todo grupo que vive aqui, cumprindo sua parte, merece os cuidados das autoridades! Um fator fundamental é a segurança. Para ir e vir em meio a suas atividades e seguir com elas, a pessoa tem que se sentir segura. 

As autoridades da capital paulista entendem isso, mas não param por ai, buscam intervir na qualidade de vida destas pessoas de forma eficaz, especializada e humana. Tendo o contato diferencial em relação e respeito de comunidades estrangeiras. A colônia boliviana entra em foco, por sua grandiosidade e necessidades.

Tornadas claras por pedidos de lideranças como da Associação Padre Bento e o Consulado Geral da Bolívia em São Paulo, sempre ouvidas, apuradas e veiculadas pelo Bolívia Cultural, a fala da comunidade por segurança foi acolhida. Por grandes representantes como o Deputado Estadual Luiz Claudio Marcolino do PT que deu voz a ela frente a Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo em mais de uma ocasião.

Segundo Marcolino, a partir do momento em que o Brasil abre as portas e recebe a população boliviana, também tem que criar condições para que essas pessoas tenham acesso a seus direitos. Contudo, de acordo com o deputado, a legislação não deve privilegiar uma comunidade ou outra, mas beneficiar todos que moram no Brasil.

Segurança – Voz e atitude, para mudar e melhorar a realidade

O então secretário de Segurança Pública do Estado (fevereiro de 2012), Antonio Ferreira Pinto, em matéria para a Bolívia Cultural declarou: “No caso da Bolívia, houve uma ação muito boa por parte do DHPP (Departamento de Homicídio e de Proteção à Pessoa). Eu já recebi algumas pessoas do consulado falando sobre as dificuldades que enfrentavam; os bolivianos podem estar confiantes na ação da polícia”. Pedindo ainda aos bolivianos que não tenham medo de denunciar ações criminosas, pois há um departamento de proteção à pessoa com policiais especializados que estão à disposição para ajudar em questões dessa natureza.

Desde que o Bolívia Cultural lançou matéria sobre a onda de furtos na Praça Kantuta, incluindo equipamento da professora voluntaria de taekwondo para crianças, Priscila Zuniga, hoje com cerca de 30 alunos da comunidade, alguns deles medalhistas. Tudo teve que ser reposto nesse projeto, o Kantutinhas.

Essa praça é onde acontece dominicalmente feira de mesmo nome com mais de 100 barracas de artesanato, produtos e gastronomia; organizada pela Associação da Praça Kantuta (Padre Bento) e que recebe a variável de cerca de 5 mil pessoas. Era incabível a onda de furtos e o que a policia denomina desinteligências (desacordos, brigas). Com a fala de lideres como o feirante Carlos Antunes e o Presidente da Feira Kantuta, Paulo Araújo e o Cônsul Geral Jaime Valdivia Almanza algumas medida foram tomadas.

O presidente Paulo Araújo, a frente da organização desta feira, que é reduto de encontro da comunidade boliviana e seus amantes, anunciou um ações que visam melhorar a segurança na região.

Dentre elas a troca da equipe de segurança contratada e uma campanha de conscientização para que os visitantes não paguem taxas aos supostos ‘vigilantes’ dos carros no estacionamento do local, pois eles não são credenciados pela associação e, portanto, não se responsabilizam por possíveis danos e prejuízos aos veículos.
  
Araújo afirmou que orienta as vítimas a prestarem queixa na delegacia para que a polícia possa avaliar a situação na Praça com base em número e estatísticas.

O deputado Marcolino (PT) fez novo pronunciamento na Assembleia sobre a segurança da Feira. “Fiz um pronunciamento, anteriormente, para que providências fossem tomadas e hoje a polícia está no local. Trabalhamos para defender o direito da população, independente da origem ou nacionalidade. O que nós fazemos na Assembleia é abrir espaços para que todas as comunidades possam ser bem recebidas em nosso estado e que possam usufruir de seus direitos”, disse o deputado ao Bolívia Cultural.

Para haver ação – É preciso e importante que todas essas pessoas relatem, faça o Boletim de Ocorrência!

Segundo o Coronel da PM Roberval Ferreira França, durante evento de 42 anos das Rondas Ostensivas Tobias Aguiar (ROTA), a polícia estima que há cerca de três milhões de imigrantes documentados de 70 diferentes nacionalidades somente no estado de São Paulo. Todo o planejamento e estratégia da polícia, de acordo com ele, são baseados em registros criminais e, quando a comunidade não informa à delegacia os fatos dos quais ela é vítima, as autoridades ficam impedidas de montar uma estratégia de prevenção.

“O apelo que faço à comunidade boliviana é que registre o Boletim de Ocorrência, que acione os sistemas de emergência da polícia através do telefone 190 e, caso precise manter a identidade preservada, ligue para o disque denúncia no número 181. O sigilo é garantido e a polícia vai dar a proteção que a pessoa precisa e merece”, declarou o coronel.


A melhora na segurança é clara! O Capitão Aldrin desenvolve o tema em entrevista ao BC

Para quem não sabe, a policia não pode intervir se ninguém diz nada, por assim dizer. É por meio dos registros de BO que se fica sabendo o que esta acontecendo (tipo de ocorrência) e onde. Para que uma tática eficaz seja colocada em pratica. 

Agora, o efetivo da Polícia Militar está agindo. Feirantes da Kantuta trabalham mais tranquilos sobre sua integridade e de seus produtos, os frequentadores circulam com maior segurança e desfrutam do lugar, até da região com liberdade de desenvoltura. Isso é consequência da ‘voz’ que falou-se antes. A fala dos lideres da Feira, do Cônsul e da população, por meio dos Boletins de Ocorrência que registraram a necessidade de mudança.

Em resposta as ações de prevenção como patrulhamento e ponto móvel em dias de feira, nos arredores da Praça vieram. O Capitão Aldrin, comandante da 3ª Companhia do 13º Batalhão da PM ressalta que isso faz parte de “um programa, não um projeto, porque é um trabalho continuo”.

O sistema de controle inteligente de informações reúne dados com base na discagem do 190 e aponta o local a ser trabalhado. Isso e o contato do Presidente da Kantuta, Paulo Araújo, levaram o policiamento comunitário a Feira. 
As medidas tem funcionado: o número de furtos e outros delitos caiu. E os comerciantes da feira relatam a satisfação de ver tudo funcionando. Ficam agradecidos ao olhar atento, vigilante, das autoridades. Em especial ao 3ª Cia e seu Capitão, Aldrin. Cujo nome é citado nas diversas expressões de agradecimento e pedido de continuidade do desempenho.

A PM trabalha em medidas conjuntas, para melhor atender, agregando serviços. Junto com outros órgãos, como a Prefeitura e Sub-Prefeituras. Sobre a colônia boliviana e o trabalho o Capitão Aldrin diz “a gente fica muito contente com isso e fica contente também em saber que vocês tomaram esse conhecimento, a comunidade boliviana que é nossa amiga. Nós estamos aqui para proteger essa comunidade”. Ele está ajudando a dinamizar cada vez mais o policiamento na região.

Secretário de Segurança de São Paulo - Ferreira Pinto
.
 

Coronel Roberval Ferreira França
Comandante-geral da Polícia Militar de São Paulo


0 comentarios: