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EN SAN PABLO ... GIGANTE LATINO FESTEJANDO NAVIDAD EN LA RUA COIMBRA.

Festa de Natal reúne famílias na Rua Coimbra, no feriado de 25 de dezembro.
Por: Da Redação - São Paulo - SP - Brasil - 26/12/2015 16:37:20

Neste feriado de Natal de (25) de dezembro, a comunidade boliviana em São Paulo viveu momentos de paz e união entre famílias imigrantes da cidade. Famílias, bolivianas, peruanas, paraguaias e brasileiras, participaram da festa de Natal 2015, organizada pela Radio Web Gigante Latino na Rua Coimbra, em frente ao Restaurante Utama.



A Festa foi amenizada magistralmente pelo palhacinho Trompetita e o esperado Papai Noel. A plateia composta por 800 crianças acompanhados pelos pais conformaram uma festa de aproximadamente 2.400 pessoas. Foram distribuídos brinquedos doados pela organização e parceiros do evento, a distribuição foi muito bem organizada pelos pais e crianças.

 


Tatiana foi destaque na dança a convite do palhacinho Trompetita, "é uma verdadeira alegria, participei dançando a pedido dos meus filhos (Jean, Brandon, e Clarice) eles me deram muita força hoje... um Feliz Natal para todos". finalizou a mãe de família Tatiana Merida, natural da cidade de La Paz - Bolívia, vive no Brasil a (9) anos. 



"Fico feliz com o sorrio de uma criança isso é algo que não tem palavras em especial no dia de hoje", "Agradeço a todos que nos apoiaram hoje em especial ao gerente proprietário da Rádio o Sr. Juan Velazques e todos que participaram hoje" foram os comentários do boliviano Andres Espinoza, diretor da Rádio Web Gigante Latino, que vive a (23) anos no Brasil. 
Andres também confirmou nas suas palavras a parceria importante que a Rádio Gigante Latino tem com o projeto VIOLÊNCIA NÃO (projeto reconhecido em ambiente nacional na promoção dos Direitos Humanos e a valorização da família para o combate a violência). "Temos que acreditar em Deus para que nos de um coração com sabedoria, para ser solidário com nosso próximo", finalizou Espinoza.



Nas palavras de Juan Velasques, gerente proprietário da Rádio Web Gigante Latino, o evento cobriu as expectativas... “é um prazer, sempre participando melhor ainda com a Rádio Gigante Latino… meu coração se sente feliz, olha só o sorriso das crianças..., estou preocupado com a falta de brinquedos… peço para todos que no próximo ano possam fazer parte desta festa conosco, para conseguir algo muito melhor do que andamos fazendo hoje… Feliz Natal" complementou Juan.
 

O evento começou ás 15h e teve fim ás 18:30, foram distribuídos 800 brinquedos, espetinhos de frutas cobertas com chocolate e refrigerantes. A festa terminou com  com um sentimento de quero mais. A organização promete a segunda versão da festa para o natal de 2016 com muitos mais parceiros.
 


 


 
 






Fonte: 
Bolívia Cultural

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EN SAN PABLO ... 18 DE DICIEMBRE DIA INTERNACIONAL DE LOS MIGRANTES.

Dia Internacional dos Migrantes
Por: Da Redação - São Paulo - SP - Brasil - 18/12/2015 11:15:04

Celebrada a 18 dezembro, data apela à tolerância e recorda os desafios enfrentados pelos migrantes no mundo inteiro



No Dia Internacional do Imigrante, o que eles pensam e esperam de 2016?

Mundialmente no dia 18 de dezembro é celebrado o Dia Internacional do Imigrante. Uma data mais do que especial, especialmente considerando o quão 2015 foi agitado e tenso em relação à temática, na maioria das vezes incompreendida pelos governos, pela mídia e pela sociedade. (veja a materia completa)
MigraMundo
foto: Juliana Tubini.

No dia 18 de dezembro assinala-se o Dia Internacional dos Migrantes, que se celebra desde 1990, data em que a Assembleia Geral das Nações Unidas adotou a Convenção Internacional para a Proteção dos Direitos de todos os Trabalhadores Migrantes e suas Famílias e, em 2000, este dia foi proclamado Dia Internacional dos Migrantes.
 
Desde então, o dia 18 de dezembro tem sido celebrado como uma oportunidade para sensibilizar a comunidade internacional para a necessidade de proteger os direitos dos imigrantes e emigrantes em todo o mundo, construindo um mundo mais tolerante.

Em 2015, a representação em Lisboa da Organização Internacional para as Migrações (OIM) juntou-se à secção de Portugal do Centro Regional das Nações Unidas para a Europa Ocidental (UNRIC) e à Câmara Municipal de Lisboa (CML) para promover a campanha internacional – I’m a Migrant (Sou um migrante) e uma vigília para relembrar os desafios enfrentados pelos migrantes no mundo inteiro.
 A Vigília está agendada para sexta-feira, dia 18 de dezembro, a partir das 18 horas, na Praça do Município, em Lisboa.

O ano de 2015 ficará marcado pela dramática pressão migratória e de refugiados e, neste contexto, a campanha online - I am a migrant tem como objetivo combater a xenofobia contra os migrantes, através da recolha de histórias sobre as suas experiências, contadas nas suas próprias palavras.

fonte: portaldasaude.pt

A maioria dos países receptores de imigrantes, entre eles o Brasil, não ratificam a Convenção que hoje completa 25 anos.

Hoje 18 de dezembro se comemora no mundo todo o Dia Mundial dos Imigrantes. A data faz referencia à Convenção Internacional sobre a Proteção dos Direitos de Todos os Trabalhadores Migrantes e dos Membros das suas Famílias adotada em 18 de Dezembro de 1990. No mundo existem aproximadamente 250 milhões de imigrantes. E ao comemorar o Dia Mundial do Imigrante é importante lembrar que a maioria dos países receptores de imigrantes, entre eles o Brasil, não ratificam a Convenção que hoje completa 25 anos. Outro dado a ser lembrado é que os imigrantes atualmente representam ao redor de 10,8% da população dos países ricos e são a sustentação destas economias com sua força de trabalho. A distinção de em garantia de direitos entre imigrantes "regulares" e "irregulares", "com papéis" e "sem papéis", "registrados" e "não registrados" continua a ser uma grave violação aos direitos humanos e devem ser enfrentados com políticas públicas. Por outro lado, o Dia Mundial do Imigrante também é um bom momento para se pensar num novo conceito de cidadania, superar o paradigma da cidadania vinculada a nacionalidade, ao pertencer a esta ou aquela nacionalidade para uma cidadania vinculada aos direitos da pessoa humana, cidadania universal.

Paulo Illes
Coordenador de Políticas para Migrantes,
Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Cidadania de São Paulo.

No mundo existem atualmente mais de 250 milhões de imigrantes, pessoas que enfrentam diariamente as consequências de um sistema capitalista em crise.

Desde a nossa Secretaria Técnica do VII Fórum Social Mundial das Migrações saudamos e parabenizamos a todos os trabalhadores e trabalhadoras imigrantes e refugiados pelo seu dia. Uma data memorável criada no 18 de dezembro de 1990: Dia Mundial dos Migrantes.

No mundo existem atualmente mais de 250 milhões de imigrantes, pessoas que enfrentam diariamente as consequências de um sistema capitalista em crise.
O Fórum Social Mundial de Migrações considera que é possível construir um mundo melhor sem fronteiras para a cidadania. Acreditamos na cidadania universal com os mesmos direitos e deveres, independentemente do lugar que escolhemos para viver.

Nesta data instituída há 25 anos pelas Nações Unidas, comemoramos a importância dos processos migratórios que dia a dia envolvem milhares de famílias em todo o mundo. Uma alternativa constantemente forçada pela crise do capital e do sistema neoliberalista que nos obriga a mobilizarmos seja à procura de melhores condições de vida ou por guerra e desastres naturais.

Hoje parabenizamos aos migrantes que tiveram a coragem de deixar atrás sonhos, cultura, costumes, família à procura de uma nova história. Condenamos também toda manifestação de exploração, xenofobia, racismo e distinção entre imigrantes “regulares” e “ilegais”. 

Nosso lema é o direito à cidadania universal e participação política destes trabalhadores pelos quais redobramos nossos esforços por um mundo mais justo e respeitoso, na contramão do insano capitalismo dos nossos dias que insiste em excluir-nos.

Confira mais no nosso artigo: cdhic.org.br

Cdhic 
Direitos Humanos Do Imigrante










Fonte: 
Bolívia Cultural
portaldasaude.pt

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EN SAN PABLO ... ADRB FESTEJO LA NAVIDAD REGALANDO JUGUETES A LOS NIÑOS.

ADRB festejou o Natal na sede da associação distribuindo brinquedos
Por: Da Redação - São Paulo - SP - Brasil - 20/12/2015 14:04:41

A Associação de Residentes Bolivianos ADRB, neste sábado (19) festejou o Natal na sede da associação que atua a mais de 46 anos em São Paulo. Foram distribuídos 200 brinquedos a crianças Latino-americanas.

 

Papai Noel, Alfredo Oscar Rodriguez, o boliviano natural da cidade de Cochabamba mora no Brasil a 50 anos.
 

Mamãe Noel, Elda Gonzales. A boliviana mora no Brasil a 40 anos, foi ela quem fez a roupa e fantasia do esposo Alfredo.




A associação de Residentes Bolivianos (ADRB) foi fundada no dia 25 de maio de 1969, com o ímpeto de unificação de toda "colônia" boliviana residente em São Paulo.

Fotos do evento:

Fonte: 
Bolívia Cultural

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EN SAN PABLO ... LISTA DE ELEGIDOS PARA CONSEJO PARTICIPATIVO.

Eleições CPM 2015 - Confira o resultado final
Eleições CPM 2015 - Confira o resultado final
Enviada em: 22/12/2015 17:34Hs

As eleições para o Conselho Participativo Municipal da cidade de São Paulo foram realizadas no domingo (06/12). Foram 154 postos de votação distribuídos pelas 32 subprefeituras. A votação para representantes dos imigrantes foi realizada na sede de cada Subprefeitura.

Eleições CPM 2015 - Confira o resultado final
Mais de 42 mil eleitores participaram do processo de escolha dos novos conselheiros. A participação em relação às últimas eleições cresceu em torno de 55%. Foram computados, no total, 205.020 votos (138.598 válidos, 52.600 brancos, 13.822 nulos). Nas eleições para as cadeiras de conselheiro imigrante foram 1.089 votos (1.073 válidos, 7 brancos, 9

RESULTADO FINAL

Confira abaixo os conselheiros imigrantes eleitos.

 



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EN SAN PABLO .... LA NAVIDAD EN BOLIVIA. COSTUMBRES y TRADICIONES.

O natal na Bolívia: Costumes e Tradições
Por: Da Redação - São Paulo 27/11/2013 19:27:17

Muitas dos costumes ancestrais do natal na Bolívia foram desaparecendo, mas algumas ainda se conservam, principalmente em cidades pequenas e no área rural, quase como em tempos da Colônia.


Na zona dos vales e no Oriente (Cochabamba e Santa Cruz), o clima ajuda a que a gente saia às ruas e visite os grandes presépios elaborados com materiais rústicos que eram tradicionalmente armados nas praças e igrejas, e que ainda se seguem armando em muitos lares, com concursos e prêmios inclusos, como sucede em Santa Cruz. Na zona andina, pelo frio, a forma mais comum é festejar em casa tomando um chocolate quente com buñuelos (massa frita no óleo com açucar esfarelada ou mel), cantando e dançando; e também se mantém o costume de armar presépios.



Antes era tradicional realizar uma dramatização pública do anuncio do nascimento de Jesus o 24 de dezembro, para o qual se escolhia a varões adultos para fazer o papel do anjo Gabriel, José, os reis magos e os pastores, a uma jovem para fazer de María e um bebê para fazer do Salvador. A jovem era levada montada num burro, do que atirava José, para um presépio normalmente instalado na igreja do povo, ou as vezes na praça central, onde “nascia” Jesus, e se dramatizava a história da visita dos pastores e magos. Também era costume que os meninos, em grupos ou sós, fossem de casa em casa cantando villancicos (cânticos natalinos populares) e dançando ante o presépio armado em cada casa, depois do qual o anfitrião lhes convidada com ponche, ou algum suco e chocolate se eram muito pequenos, e buñuelos.

Na zona rural do planalto, os aymaras enfeitavam a seu gado e se jogavam pétalas de flores durante o Natal, que para eles era a festa dos awatiris, isto é os pastores de ambos sexos que cuidam as llamas, vicuñas, ovelhas, etc. Dezembro é um mês de mudanças para esta etnia, porque era então quando se atribuíam as obrigações dos pastores, elegia-se às autoridades originárias e se celebravam matrimônios. Uma peculiaridade da zona andina que não se repete no resto do país é o costume de elaborar figuras de barro para o presépio, que ainda que teoricamente é um costume cristão, em realidade era uma expressão do desejo de ter maior quantidade de gado ao próximo ano, um desejo bastante lógico numa sociedade que depende grandemente da pecuária ovina e de auquénidos. Estas figuras de barro se deviam criar em pares: dois, quatro ou seis animais de cada espécie; e ao seguinte dia, enterravam-se no pátio, não sem antes ch’allarlas com álcool e folhas de coca (a coca é um elemento sagrado da cultura boliviana).
 
Tradição Aymara (região andina da Bolívia)
Challa usando a folha sagrada da coca, e llama enfeitada.

Era também durante a Natividade quando os pastores que cuidavam o gado enfeitavam com flores seus chapéus e a seu gado, ao que penduravam argolas e outros enfeites multicolores; depois traspassavam suas obrigações (o trabalho de pastoreio era comunal) a outros pastores, e se jogavam flores e dançavam tocando pinkillos. Com freqüência se procedia a marcar o novo gado que tinha nascido durante o tempo desde a anterior festa.

Nos velhos tempos desde a Colônia, na Noite-Boa se acostumava tomar chocolate com buñuelos nas zonas com mais forte influência espanhola, ou café quente e pratinhos parecidos ao caldo de carne em outras, e em zonas indígenas era tradicional um pãozinho feito de massa de quinua chamado jakhoilisa, que se comia o 25 de dezembro nas comunidades aymaras. Em nenhuma parte do país se conhecia a picana (prato tipico natalino na Bolívia) nem o panetone, muito menos o leitão ao forno, o ponche, o peru e muitas outras comidas que agora se associam automaticamente com o Natal.

O passo dos anos fez que na atualidade não tenha demasiadas diferenças entre as formas tradicionais de festejar entre as regiões bolivianas. Três tradições se mantêm ao longo e largo do país: o armado do presépio, assistir à missa do galo à meia-noite, e o jantar de Noite-Boa, na que se serve a picana, que consiste numa espécie de caldo algo picante e algo doce que leva choclos (milho), carne de rês, hortaliças variadas e vinho. Em seu defeito, serve-se leitão ou peru, e se costuma terminar com um brinde a meia-noite. Ao dia seguinte, toma-se com buñuelos, um panetone ou as masitas (bolinhos ou bolachas) tradicionais de cada região.



Os presépios se costumam armar durante os últimos dias de novembro, dando preferência aos feitos de forma artesanal e com cada peça confeccionada de forma única a outros nascimentos. Neste presépio, coloca-se um Menino Jesus de porcelana ou gesso, que costuma ser herança familiar, pois a tradição indica que é de má sorte comprar-se um, porque se é comprado não traz bênçãos ao lar, e pela mesma razão não se devem pôr dois Meninos num mesmo presépio–é melhor herdá-lo ou esperar a do que te presenteiem um–ao que se lhe devem mudar os roupagens cada ano e levá-lo a abençoar na igreja também cada ano. Agora se costumam colocar também luzes natalinas nos balcões e janelas, já não somente no presépio como antes, e já não se usam tantas velas como costumava ser. Agora é mais comum usar arvores e materiais artificiais e animais em miniatura de plástico, tudo o qual era antes feito a mão, com galhos de árvores, musgo, figuras de argila e barro para decoração. A última tradição constante e que não se perde devido à maioria católica é a Missa de Natal (um dia antes do natal), também conhecida como Missa do Galo, que se celebra às 12 da noite e à qual se levam os nascimentos que se têm nos lares para que sejam abençoados. Ao terminar a missa, as vezes se leva o Menino Jesus em procissão e depois se dançam villancicos ao pé dos nascimentos para alegrar ao Menino até que amanheça. Depois de rezar ou cantar os villancicos a meia-noite, já se podem abrir os presentes.
Fonte: 
Alura Gonzales 
(Santa Cruz, Bolivia)
Bolívia Cultural

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EN SAN PABLO... SE LLEVO LA 9na. MARCHA DE LOS IMIGRANTES.

Mesclando união e diversidade, Marcha dos Imigrantes convida a superar fronteiras
Por: Rodrigo Borges Delfim
 - São Paulo - SP - Brasil - 03/12/2015 08:51:07

“Fronteiras Livres, Não à Discriminação”. Foi com esta mensagem que a Marcha dos Imigrantes caminhou pelas ruas do centro de São Paulo neste domingo (29). Fronteiras essas que, pelo menos durante a manifestação, pareciam ignoradas e superadas.



Ao menos 300 pessoas participaram da manifestação, mas outras estimativas apontam para em torno de 600 participantes. Entre eles, integrantes de uma ampla gama de grupos culturais e religiosos, nacionalidades, instituições de apoio ao migrante, entidades de direitos humanos, pessoas independentes, entre outros. Uma diversidade unida em torno de reivindicações que visam a promoção da dignidade humana, independente da origem, crença, gênero ou idioma.
Ao longo da marcha, que foi da Praça da República à Catedral da Sé, era possível ver lado a lado bandeiras de povos distantes geográfica e culturalmente entre si, como República Democrática do Congo e Bolívia, mas unidos em torno das pautas levadas à rua pelo ato.


“Temos muitos povos aqui representados hoje na Marcha por um mundo sem fronteiras e sem discriminação” lembrou Rosana Gaeta, funcionária da Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo e voluntária no CAMI (Centro de Apoio e Pastoral do Migrante), um dos movimentos que organizam a manifestação.


Outro exemplo da diversidade e da mensagem de tolerância foi a participação do grupo Soul da Paz, que abriu os trabalhos da Marcha. Formada por cristãos, muçulmanos, budistas, hinduístas e representantes de outras crenças, a banda tem em seu repertório canções que pregam a paz e a busca pelos denominadores comuns na luta por justiça e paz para o mundo.


“Isto é para lembrar que as religiões também apoiam e estão a serviço da inclusão social e da dignidade”, lembrou Roque Patussi, diretor do CAMI, sobre a participação do grupo. E ao longo do percurso a Marcha também contou com a adesão de um grupo de umbandistas, expressando solidariedade em especial às comunidades africanas. “Assim como vocês, queremos apenas ser aceitos como somos”, disse um dos integrantes do grupo durante o ato.


A exemplo de 2014, a Marcha deste ano contou com o Bloco das Mulheres, que tanto reforçou as pautas gerais do ato como chamou a atenção para as exigências femininas da igualdade de gênero.


“Foi bem bacana o bloco e conseguimos, do ano passado para cá, ter uma força mais unida. Teve bem mais mulheres imigrantes no bloco esse ano do que em 2014 e acho que conseguimos chamar mais a atenção para a marcha”, analisa a militante chilena Andrea Carabantes Soto, integrante da Equipe de Base Warmis e uma das organizadoras do bloco.

“Não estamos sozinhos”

Eventos como a Marcha dos Imigrantes ganham ainda mais importância devido a um contexto global que vivencia um crescimento da xenofobia e do preconceito contra migrantes, refugiados e determinadas crenças, raças e gêneros.


“Estamos vendo uma sociedade cada vez mais reacionária, retrógrada. Mas cada vez que participo desse tipo de manifestação eu vejo que não estou sozinha e que tem mais gente pensa como eu, que as fronteiras são políticas, econômicas, mas não deveriam ser humanas”, opina Mariana Meidani, descendente de gregos e integrante do grupo Zorbás, de dança folclórica grega. Ela apenas sentiu falta da presença de sírios e haitianos na manifestação, duas das nacionalidades que mais aparecem no noticiário brasileiro sobre migrações.


Pela primeira vez na Marcha, o boliviano Eduardo Schwartzberg acredita que ela mostra a cara dos migrantes, que eles moram em São Paulo e querem direitos. “Acho que ações como essa mostram que os migrantes também contribuem com o Brasil, que querem e devem ter obrigações como direitos”.


A visibilidade também foi lembrada pelo jornalista Christo Kamanda, da República Democrática do Congo. “Ninguém escolhe onde nasce. o mundo inteiro. O Brasil tem de ser um lugar de todos, assim como também deveria ser a Europa, Oceania, a Ásia. Para mim é importante é dar essa resposta aos políticos, de que o mundo pertence a todos nós”.

Fonte: 
Bolívia Cultural
MigraMundo

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