Vença a tuberculose: tem cura e o tratamento é gratuito Por: Da Redação - São Paulo - 07/04/2014 17:33:17
Você deve conhecer o cantor e compositor Thiaguinho, mas talvez o que você não saiba é que ele teve tuberculose. Thiaguinho foi diagnosticado com a doença em julho de 2013, fez o tratamento e hoje está curado.
Confira o depoimento de Thiaguinho sobre sua experiência com a tuberculose
Após o diagnóstico, o cantor percebeu a importância de falar sobre a doença e, principalmente, que a tuberculose tem cura. Por isso, no Dia Mundial de Luta contra a Tuberculose (24), o Ministério da Saúde lançou a nova companha de combate à doença – com o slogan “O tratamento foi o maior sucesso da minha vida” – protagonizada pelo cantor Thiaguinho. O objetivo da campanha é chamar a atenção para o tratamento da tuberculose, que dura seis meses e não pode ser abandonado pela metade. Como Thiaguinho, muitos acham que a tuberculose não existia mais. Mesmo com queda na taxa de incidência da doença, ainda foram registrados 71.123 casos novos de tuberculose em 2013. “Eu comecei a sentir algumas dores no abdômen, comecei a achar que eram cólicas. Durante o show eu comecei a sentir mais dificuldade. A cada respirada que eu dava era uma pontada. Eu fui para o médico e me mandaram procurar um especialista”, relembra o cantor. Ele fez o tratamento corretamente e, em fevereiro deste ano, anunciou que havia se curado da doença. Fonte: Bolívia Cultural
Saiba como é celebrada a páscoa na Bolívia Por: Angelina Miranda - São Paulo, 03 de Abril de 2012 - Atualizado em: 02/04/2015 16:44:00
Com a junção das tradições católicas e as crenças da cultura indígena, a data religiosa recria tradições, que estão presentes na cultura dos bolivianos até os dias de hoje. Uma delas são os pratos preparados na sexta-feira santa, dia da morte de Jesus Cristo. Fazendo alusão aos dozes apóstolos, é feita a exata quantidade de pratos variados, todos estes devem ser degustados por toda a família. Nenhum deles possui carne vermelha, de frango ou de porco, apenas carne de peixe. [Saiba mais]
Mesmo longe de seu país, os imigrantes resgatam um pouco da cultura e ainda que inseridos em outros costumes, preservam suas tradições, “Cheguei ao Brasil ainda criança e minha mãe, dona Maria nunca deixou de fazer os 12 pratos. Hoje velhinha com 88 anos não tem mais condições, então me dá algumas coordenadas e as iguarias ficam por minha conta” relembra a boliviana Isabel Sandoval.
Entre os pratos estão o quesohumacha, carbonada, ají de papalisa, arroz con leche, papas a la huancaína [conheça mais], e as sobremesas arroz doce, canjica e doce de abóbora além de frutas, como uva, ameixa e melão.
“Essas tradições são difíceis de morrer”, afirma dona Cristina Camacho, que mesmo estando no Brasil há 50 anos não deixa de seguir os costumes, repassando aos seus filhos e toda sua família.
O antropólogo e diretor do Museu Nacional de Arte da Bolívia, Édgar Arandia explica que o costume da culinária católica veio da Europa. Cada receita era uma prática de fé e uma estratégia de sobrevivência, “Todas as celebrações religiosas realizadas pelos missionários, foram adaptadas e fundidas com as culturas indígenas e também de acordo com a visão de mundo. Se trata de uma maneira de preservação, para que os ritos e mitos sagrados mantenham a soberania alimentar”.
Além das comidas, as procissões que acontecem geralmente no centro das cidades são cruciais na Bolívia para consolidação do ato religioso. Acompanhado pelos fiéis, na procissão Señor del Sepulcro, a imagem de Jesus Cristo, é levada deitada numa estrutura de madeira envolta de vidro, passando pelas principais ruas da cidade. Ovo de Páscoa, costume recente na Bolívia
Criado muito antes do nascimento de Jesus, os ovos de páscoa tinham outra significação. Na Antiguidade, egípcios e persas davam aos amigos e familiares ovos coloridos com as cores da primavera. Somente muito tempo depois dos maias e astecas criarem o chocolate, foi que os franceses decidiram substituir os ovos naturais e não comestíveis, por ovos feitos de cacau.
Dona Cristina recorda como era celebrada a data na Bolívia enquanto criança, “Não podia ouvir rádio, não podia festejar nem beber bebida alcoólica, era proibido até dar risada. Mas hoje muita coisa mudou”.
A boliviana ressalta o ato de encontrar ovos de páscoa à venda, pois o costume é recente na Bolívia, “Recentemente fui a um supermercado na Bolívia e encontrei produtos brasileiros e ovos de páscoa”.
Opinião partilhada por, Isabel, “Pessoas que conheciam outros países acabavam trazendo ovos de páscoa e os bolivianos gostaram, tanto é que há pouco tempo, cerca de 15 anos, agora assim como em outros lugares também comemos chocolate no domingo”.
Contexto cultural
Embora haja países em que há predominância de cristãos, há também àqueles que não celebram a data, como os judeus que consideram Jesus apenas como profeta. Com ateus e agnósticos a probabilidade é zero. Já os protestantes compreendem a páscoa como dia de celebração apenas no domingo na ressurreição, ficando a cargo do cristão comer ou não carne vermelha, já que não há nenhuma objeção incisiva por parte da maioria das igrejas evangélicas. Comemorações da Páscoa no Brasil e no mundo Mônica Cardoso/iG A data sagrada para os cristãos é comemorada em todo mundo, mas de diferentes formas: procissões, teatros e até tapetes de flores.
Pelo mundo todo, pipocam eventos durante a Páscoa que atraem milhares de fiéis e turistas. Alguns, bastante tradicionais, ocorrem há séculos. A data, que celebra a ressurreição de Cristo, também significa renascimento.
Mas em cada parte do mundo, a comemoração é feita de uma forma diferente: teatro ao ar livre no Brasil, peregrinações em Israel, procissões medievais na Espanha, cavalgadas na Alemanha. Descubra as peculiaridades de cada celebração e escolha a sua. Nova Jerusalém – Pernambuco Sob o céu estrelado, milhares de pessoas acompanham a encenação da Paixão de Cristo em Nova Jerusalém, a 180 quilômetros de distância de Recife. E os números impressionam. O público segue os passos de Jesus em nove palcos gigantescos montados ao ar livre. Mais de 500 atores e figurantes participam do espetáculo, que inclui o ator pernambucano José Barbosa no papel de Cristo, Larissa Maciel como Maria e Caco Ciocler como Judas. Considerado o maior teatro ao ar livre do mundo, com 100 mil metros quadrados, ele é realizado há 44 anos. Este ano ele acontece de 30 de março a 7 de abril. Os ingressos custam de R$ 30 a R$ 80. Ouro Preto – Minas Gerais O centro histórico de Ouro Preto fica mais colorido e perfumado na Páscoa. As ruas são forradas por coloridos tapetes de flores e serragem, uma tradição que remonta ao século 18. Durante a noite de sábado e na madrugada de domingo, a cidade se mobiliza para confeccionar o tapete – e os turistas também podem dar uma mãozinha. Grupos de seresteiros animam os trabalhadores. Com mais de dois quilômetros de extensão, é formado um corredor que liga as igrejas de Nossa Senhora da Conceição e Nossa Senhora do Pilar. É por ali que passará a procissão no domingo. Sevilha – Espanha As procissões tomam as ruas de todo o país desde a Idade Média. Em Sevilha, os festejos são celebrados desde o século 16. Milhares de membros das irmandades saem às ruas, cada uma com seu uniforme. Alguns vestem sóbrias túnicas e gorros pontudos, que podem parecer um tantinho assustadores. Já os “costaleros” carregam os pesados carros dourados com imagens religiosas sobre as costas. O ponto alto é a madrugada da Sexta-Feira Santa, quando as imagens da Virgem de Macarena e a Virgem da Esperança da Triana deixam as igrejas. Todos os cortejos devem seguir até a majestosa catedral da cidade enquanto a multidão acompanha de pertinho ou do alto das sacadas das casas, entoando cânticos cristãos. Jerusalém – Israel Repleta de lugares sagrados para os cristãos, a cidade recebe milhares de pessoas durante a Semana Santa. A Via Dolorosa, na cidade velha, seria o caminho exato percorrido por Cristo até o calvário, carregando a cruz. Ela começa na Porta de Santo Estevão e termina na Igreja do Santo Sepulcro. Durante o trajeto, os fiéis param nas nove estações para meditar. Outro local bastante concorrido é o Cenáculo, um pequeno edifício de dois andares no alto do Monte Sião. Foi ali que Jesus teria celebrado a última ceia. O local só é aberto duas vezes por ano: na Quinta-Feira Santa e no Dia de Pentecostes. Roma – Itália O momento mais aguardado da Semana Santa é a tradicional missa celebrada pelo Papa Bento 16 no domingo, na Basílica de São Pedro, no Vaticano. No ritual da ressureição, dois diáconos mostram uma imagem de Cristo ao Papa e, em seguida, aos fiéis. A imagem, conhecida como “Acheropita”, significando que não foi pintada por mãos humanas, é uma das mais veneradas da cristandade. Após a missa, o Papa lê a mensagem de Páscoa e dá a benção “Urbi et Orbi” a todo o mundo. Os milhares de cristãos que não conseguem entrar na igreja podem acompanhar a celebração pelos telões montados na praça.
Bautzen – Alemanha Na cidadezinha alemã, a procissão é feita há mais de cinco séculos. Mas é um pouquinho diferente. Centenas de cavaleiros, vestidos com ternos e cartolas negros e montados sobre cavalos caprichosamente decorados, carregam bandeiras com a imagem de Cristo. No domingo de manhã, eles assistem à missa de Páscoa e são abençoados pelo padre. Depois, partem ao som das badaladas dos sinos e percorrem as casas dos moradores para anunciar a boa nova da ressureição. A cada parada, o mesmo ritual: eles cantam canções religiosas e fazem uma prece. Suécia Na Sexta-Feira Santa, as crianças se fantasiam, com os rostos pintados e usando vassouras. E seguem o ritual de ir até as casas dos vizinhos para pedir doces. De acordo com a cultura local, as bruxas voavam com o diabo Blakulla nas vassouras durante a Semana Santa.
Por esse motivo, as pessoas costumam acender fogueiras na véspera do feriado para espantar as feiticeiras. Também é comum usar penas de aves como amuletos, mas com um detalhe: devem ser pintadas em cores bem fortes de rosa, azul, amarelo e vermelho.
Fonte: Angelina Miranda para Bolívia Cultural Mônica Cardoso, especial para o iG São Paulo
Estudantes estrangeiros somam 14mil na Bolívia Por: Da Redação - São Paulo 31/03/2015 15:46:23
En Cochabamba hay 9 mil estudiantes extranjeros, que dejan 90 millones de dólares anuales. Buen ingreso. Pero éste podría verse reducido hasta en un 10 por ciento a causa de los niveles de deserción que se generan por la falta de políticas educativas que mejoren los procesos de admisión y titulación de esta población estudiantil. Se calcula que al menos 900 estudiantes dejarán de venir al país debido a mejores ofertas educativas que extienden otras naciones.
Según la investigación realizada por la Cámara de Comercio de Cochabamba, cada estudiante extranjero genera una cadena de inversiones de hasta 10 mil dólares anuales. Esta cadena implica costos de educación universitaria, de alimentación, de alquiler y transporte, además de compras de accesorios. “Fomentar el turismo en salud y educación en Cochabamba es un reto, sobre todo cuando existen políticas nacionales que no son favorables”, afirma el director de la Cámara de Comercio de Cochabamba, Amílcar Rocha, quien añade que ese índice de fuga generalmente se traslada a países sudamericanos, como Paraguay, que ofrece mejores ofertas educativas, principalmente en procesos de titulación. La investigación devela que los estudiantes migrantes provienen de regiones fronterizas con Bolivia, como El Acre, Matogrosso, Rondonia, Río Branco y Sao Paulo. Sin embargo, según el estudio, existen flujos mayores de peruanos, brasileños, chilenos, caboverdianos, argentinos, ecuatorianos y mexicanos. Quienes ingresan en mayor cantidad son los peruanos con 44 por ciento, seguidos por los brasileños con 34 y los chilenos con 14 por ciento. Según Rocha el fenómeno es atribuible a dos factores: por un lado el nivel de educación y la capacidad de conocimiento y por el otro, el valor monetario que rige en Bolivia. La investigación advierte que estos estudiantes prefieren carreras del área de salud, como medicina en 56 por ciento y odontología en un 38. En porcentajes menores optan por carreras como ingeniería comercial, psicología y bioquímica. Las causas para que los universitarios prefieran otros destinos se centran en los parámetros que establece el Ministerio de Educación para las modalidades de admisión y de titulación en universidades privadas. La modalidad de ingreso recurrente en la mayor parte de universidades privadas de Cochabamba es el examen de admisión, que consiste en una prueba de aptitud donde se evalúan los conocimientos generales mínimos que cada uno de los aspirantes debe tener. De los estudiantes que postulan, alrededor del 70 por ciento ingresa sin mayores problemas, pero el resto atraviesa serias dificultades que tratan de ser superadas por las políticas que cada una de las universidades privadas aplica. Cuando un estudiante tiene que definir dónde estudiar el otro parámetro que observa es la modalidad de titulación. “Como el área de salud es donde existe mayor impacto de estudiantes extranjeros se debe tomar en cuenta la modalidad de examen de grado sumado al año de provincia”, señala el presidente regional de la Asociación Nacional de Universidades Privadas (ANUP), Hernán García. El examen de grado es una modalidad en la que, tomando en cuenta los conocimientos adquiridos por los estudiantes a lo largo de su formación, son evaluados por un tribunal compuesto por un representante del Colegio Médico, un docente de la carrera, el rector de la universidad y un representante de la universidad pública. Para el director de la Cámara de Comercio existen varias posibilidades de cambiar la imagen de Cochabamba y plantearla como una ciudad en la que el área de educación y salud pueden generar “grandes réditos con dinero que ingresa directamente y no es ilegal”. Según la ANUP, en Bolivia hay alrededor de 140 mil estudiantes registrados en 1.183 carreras de pregrado que se ofertan en las 41 universidades privadas. En el departamento existen 14 universidades privadas de las cuales seis ofrecen medicina y sólo cuatro cuentan con una acreditación al Mercosur. Los costos de la educación privada bordean entre los 7 mil y los 10 mil dólares, dependiendo la casa superior de estudio que se elija.
Modificaciones Existe la posibilidad que a partir de este año la modalidad de examen de grado cambie y sea remplazada por el internado rotatorio evaluado que es un sistema en el que el estudiante aplica sus conocimientos básicos atendiendo casos en hospitales (supervisado por un docente), elabora la historia clínica de un paciente y detecta los problemas de salud con sus conocimientos adquiridos. Este proceso será aprobado para esta gestión por el Ministerio de Educación. EL OBJETIVO ES LLEGAR A LA CIUDAD DEL CONOCIMIENTO Elaboran una estrategia de fomento a salud y educación La Cámara de Comercio junto a la Gobernación, las universidades privadas y otras instituciones plantearon implementar una estrategia departamental de fomento a la salud y la educación ligada con el turismo y el desarrollo regional. Según el director de la Cámara de Comercio de Cochabamba, Amilcar Rocha, se planteó esta propuesta en base al estudio realizado por su sector y a la “observación simple del contexto de la ciudad”. La estrategia, que fue pensada hace cuatro años, pretende fortalecer el área de salud con la implementación de cinco hospitales modelo que permitan que Cochabamba sea reconocida a nivel nacional por la capacidad de conocimiento y atención a las personas que padezcan de algún tipo de enfermedad. En este sentido, Rocha afirma que las personas que llegan a Cochabamba eventualmente a realizarse curaciones o estudios invierten en hospedaje y alimentación, además de pagar por la atención en salud lo que beneficiaría mucho a la ciudad y generaría réditos importantes porque se trata de gente que vine eventualmente, pero que regresa una vez por año. Otras ocasiones en las que hay gran afluencia de gente de otros departamentos del país son la festividad de Urkupiña, Navidad, vacación invernal y feriados largos, en los que un paciente puede quedarse más tiempo realizándose un tratamiento. Educación Por otra parte, la estrategia se centra en el buen trato a universitarios extranjeros y la dotación de mejores condiciones de educación, además de fortalecer el referente de “Cochabamba, ciudad del conocimiento”. Actualmente, existe una comisión que trabaja en una propuesta concreta: el Comité de Ciencia y Tecnología, compuesto por representantes de la Gobernación, la Cámara de Comercio y universidades privadas. “Debemos mejorar nuestras condiciones antes que exista fuga de estudiantes y pacientes a lugares donde les brinden mejores condiciones que nosotros, porque somos un país atractivo y nuestros países vecinos se han dado cuenta de eso. Por eso debemos pensar como un país con miras al mundo no intuitivo e introspectivo ”, manifestó Rocha. Las propuestas de mejorar la enseñanza son trabajadas junto al Ministerio de Educación.
NORMATIVAS PARA UNIVERSIDADES PRIVADAS Estándares de educación Hace tres años el presidente del Estado, Evo Morales, entregó a la Asociación Nacional de Universidades Privadas (ANUP) un reglamento que permite establecer los parámetros de funcionamiento de estas instituciones, sus filiales, oficinas académicas y otras. La reglamentación también contempla que al culminar sus estudios, los universitarios podrán recibir su título profesional de manera conjunta al diploma académico. También dispone directrices en cuanto a la convalidación de asignaturas, metodología de diseño y evaluación académica curricular, sanciones y otros. Los parámetros que estos documentos exigen a las universidades privadas para constituirse como tal son: estudios de factibilidad técnica, económica y financiera en función de la demanda del sector productivo y las necesidades del desarrollo local y nacional, estatuto orgánico y reglamentos internos de la universidad privada. Este documento también exige un proyecto académico institucional que contenga una oferta académica de tres programas de pregrado como mínimo y cinco como máximo, que cumpla con la calidad y rigor científico pedagógico en la formulación de los proyectos académicos de las carreras de formación profesional, velando porque los perfiles profesionales respondan a las necesidades de creación, innovación, sistematización, investigación y producción intelectual, tecnológica y artística que requiere el país en el ámbito nacional, regional y local. Además, documentación que acredite las condiciones de calidad de espacios físicos, equipamiento, mobiliario y materiales propios de la actividad universitaria. Una de los elementos más importantes tanto en la educación universitaria privada como pública es la acreditación al Mercosur. Se trata de un sistema de acreditación de la calidad académica que facilita la movilidad de personas entre los países de la región y servirá de apoyo a mecanismos regionales de reconocimiento de títulos o diplomas universitarios. “En Cochabamba, cuatro de 14 universidades privadas están acreditadas, eso significa que poco a poco vamos creciendo porque los parámetros para la aprobación no son sencillos. Esperamos que en la siguiente convocatoria exista mayor cantidad de universidades acreditadas”, afirmó el presidente regional de la ANUP, Hernán García. OPINIÓN Constantino Rojas. Comunicación y Protocolo UMSS La academia debe priorizarse La presencia de estudiantes extranjeros en el ámbito de las universidades en el país permite visualizar ofertas académicas consistentes y que motivan asumir como espacios de formación profesional a corto y a largo plazo, porque, además, permite un ahorro económico ya que en su país gastaría tres veces más de la inversión que realiza en una universidad boliviana. Desde el punto de vista financiero, es saludable que los estudiantes extranjeros elijan a las universidades bolivianas, pero ese interés debería implicar una oferta académica cuyo proceso de enseñanza-aprendizaje disponga de una oferta donde la calidad educativa sea inmejorable y que la presencia de los universitarios extranjeros, no signifique bajar la calidad educativa para adecuarse a sus necesidades (cultura, contexto, idioma, metodología, etc.), siendo flexibles en las modalidades de ingreso y egreso, que debe ser una exigencia única tal como se procede con los estudiantes del país. Es importante que cada universidad asuma la exigencia de contar con modalidades de titulación como el examen de grado, el internado rotatorio –en hospitales para los que estudian medicina, la tesis, el proyecto de grado, trabajo dirigido–, modalidades que implican trabajos de investigación para crear nuevo conocimiento o de intervención para solucionar o mitigar problemas a nivel de la organización a la finalización de la carrera. Si bien lo económico resulta ser un buen aporte de los estudiantes extranjeros a las universidades bolivianas, debe servir como incentivo para mejorar la infraestructura, el equipamiento, los recursos humanos y el personal docente. Fonte: Bolívia Cultural Por Enid López Camacho - Los Tiempos - 31/03/2015
22:21:00
Por
el merengue
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