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EN SAN PABLO... ASSEMPBOL... CELEBRA SU PRIMER ANIVERSARIO.

Associação de Empreendedores Bolivianos da Rua Coimbra - Celebrara seu 1º aniversário

Por: Da Redação - São Paulo 23/11/2013 17:34:36

Este (21) de novembro foi realizada a confraternização por motivo do 1º aniversario como instituição constituída da ASSEMPBOL - Associação de Empreendedores Bolivianos da Rua Coimbra. “A associação atua a mais de 10 anos, porem este e nosso primeiro ano com o (CNPJ) da instituição...” nas palavras de Luis Vasquez, presidente da ASSEMPBOL. Quando questionado das dificuldades em manter uma associação, Luis comentou que a maior dificuldade é manter unidos os associados, porem isso pode ser contraposto com muita transparência e dedicação, já que é muito fácil criticar Luis escolheu realizar e propor soluções como morador da Rua Coimbra.



 
























Ronald Soto secretario da associação muito satisfeito pelos logros até hoje conseguidos foi incisivo na valorização da transparência e a boa administração do dinheiro que não é nosso e sim dos associados, isso demanda muito esforço porem temos a confiança de todos, e isso ajuda em muito nosso trabalho, completou.

Paulo Illes, Coordenador de Políticas para Migrantes de SP -  Acompanhado da sua esposa Tânia Bernuy Illes, promotora cultural do CDHIC prestigiaram o evento. Paulo reconheceu o trabalho constante e apoio que a ASSEMPBOL sempre teve com seu trabalho e dedicação que criou um dialogo direto entre o poder público e a associação boliviana. 

O ambiente escolhido para a ocasião não podia ser mais apropriado sendo o Paladium local que fica na Rua Coimbra. A animação ficou a cargo do Grupo Karibe, e nas palavras da vocalista Grisel “O grupo esta orgulhoso de poder participar deste momento tão importante para a comunidade boliviana no Brasil...” complementou seu dialogo comentando que o trabalho do agrupação musical boliviana esta sendo cada dia mais reconhecids pelo público brasileiro... “ficamos atentos a qualidade e temos muito prazer em demonstrar ao público que o boliviano tem muitas qualidades diversas e não tão só sabemos costurar...”

Luis Vasquez, presidente da ASSEMPBOL - Associação de Empreendedores Bolivianos da Rua Coimbra.

Ronald Soto, secretário da ASSEMPBOL - Associação de Empreendedores Bolivianos da Rua Coimbra.


Grisel Maria Cachi Patsi, vocalista do Grupo Karibe.

Paulo Illes, Coordenador de Políticas para Migrantes de SP.



Fonte: 
Bolívia Cultural

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EN SAN PABLO ... ADRB.. REUNE A LAS FAMILIAS EN UN ALMUERZO.

Família boliviana unida em almoço de confraternização promovida pela ADRB

Por: Da Redação - São Paulo 18/11/2013 15:44:50

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 Carmelo Muñoz, presidente da ADRB
























A família boliviana mais uma vez participou do tradicional almoço de confraternização da ADRB que a mais de 40 anos une a família boliviana. Neste domingo (17) de novembro, realizado nas instalações do salão da Igreja Nossa Senhora da Paz, bairro do Glicério da capital paulista. 

O evento começou pontualmente às 12:30h e teve como pratos de degustação o tradicional “Falso Conejo” e o “Picante Mixto”, a Sra. Cristina Camacho foi a responsável pelos pratos e comentou ao BC que a base do sabor incomparável e motivo principal para a procura dos pratos de forma assombrosa, é basicamente o amor dedicado na cozinha, pois os ingredientes são comuns porem o amor faz total diferença na hora do preparo. Já o presidente da ADRB Carmelo Muñoz agradeceu a presença dos convidados e apoios que não são revelados pois existe a opção de apoiar o evento no anonimato, fato louvável por parte dos apoios do almoço.

Muitos integrantes de fraternidades folclóricas estiveram presentes, porem a mesa da Fraternidad Caporales San Simon foi destaque no reduto social da Igreja Nossa Senhora da Paz. 

Entre as personalidades foi destaque um dos fundadores da ADRB o Sr. Esteban Caballero, que contou ao Bolívia Cultural como tudo começou no ano de 1969 num campeonato de futebol entre os times representante de La Paz e Cochabamba em homenagem a independência da Bolívia, o time vitorioso nesse primeiro campeonato foi o time de Cochabamba. No final prevaleceu a camaradagem e os dois times foram festejar a vitória e a celebrar a independência da amada Bolívia. “Hoje estou feliz e triste” diz o Sr. Esteban, “lamentavelmente hoje no palco não fui lembrado, porem o importante é a união dos bolivianos neste tipo de confraternização”, finalizou enviando uma mensagem de união a toda comunidade jovem no Brasil.
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 Sr. Esteban Caballero, fundador da ADRB em 1969.

 Sra. Cristina Camacho, integrante da diretoria da ADRB.


A música foi fator de destaque, graças ao conhecido comunicador Andres Espinoza da Rádio Gigante Latino, que acompanhou cada instante do almoço familiar de maior história e representatividade de bolivianos no Brasil.


Fonte: 
Bolívia Cultural

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EN SAN PABLO...JENNIFER SALINAS...CAMPEONA DEL MUNDO.

A boliviana, Jennifer Salinas é a nova campeã do Mundo

Por: Da Redação - São Paulo 17/11/2013 12:54:16

En la noche del sábado la boxeadora boliviana Jennifer Salinas (31 años) derrotó a su par colombiana Yolis Marrugo (37), en un combate pactado por el título mundial femenino en la categoría Super Gallo que se realizó en el Estadio Tahuichi Aguilera de la ciudad de Santa Cruz. Esta pelea estuvo avalada por la Federación Mundial de Box, cuya sigla en inglés es WBF.

                  
El combate tuvo 10 rounds, cada uno de dos minutos.

Durante el combate la púgil colombiana recurrió constantemente al abrazo a su rival para evitar ser golpeada por la boxeadora boliviana. Marrugo fue amonestada en una ocasión durante la pelea.

Al término de los 10 rounds, se declaró ganadora a la boxeadora boliviana Jennifer Salinas. Inmediatamente subieron al ring sus cuatro hijos y su esposo.

Jennifer Salinas es conocida como La Reina Boliviana, en tanto que Yolis Marrugo recibe el apodo de La Diablita.

En la antesala del evento principal hubo diferentes combates de boxeadores bolivianos. 

 

Fonte: 
Bolívia Cultural

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JENNIFER SALINAS SE REUNIO CON EVO MORALES TENDRA APOYO DEL PRESIDENTE

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EN SAN PABLO...PRIMERA NOVENA DE LA VIRGEN DE COPACABANA y URKUPIÑA.

Primeira Novena das Virgens de Copacabana e Urkupinha
Por: Da Redação - São Paulo 15/11/2013 18:44:00

A solenidade religioso deste (9) de novembro, tradicional e fortemente incrustada na cultura boliviana, foi demonstrada mais uma vez no ato religioso dedicado as virgens de Copacabana e Urkupinha deidades reconhecidas como padroeiras da Bolívia. Primeira Novena de uma serie que serão realizadas em Comunhão de fé e irmandade.


O ato que começou com 35 minutos de demora foi realizada no salão da igreja Nossa Senhora da Paz, e teve caraterística de irmandade ao ser realizada junto a ultima missa de San Martin de Porres, santo que teve seus devotos peruanos como organizadores da reunião religiosa. O acontecimento teve o resplendor de uma noite multi-cultural abraçada pelo catolicismo de povos latinos irmãos na capital paulista.
 
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História de Nossa Senhora de Copacabana
cruzterrasanta.com.br

Nossa Senhora de Copacabana

Nossa Senhora de Copacabana recebeu este nome em homenagem a uma cidade da Bolívia, a cidade de Copacabana, capital da província de Manco Capac e um importante porto às margens do famoso lago Titicaca. Fica perto da grande rocha andina denominada Cordilheira Real. É neste cenário maravilhoso que Nossa Senhora se manifestou como a Virgem de Copacabana.

Etimologia

Copacabana é um vocábulo indígena boliviano. A palavra é a união de duas palavras: copa e caguana, e quer dizer lugar luminoso, resplandecente.

História de Nossa Senhora de Copacabana

Desde 1538 a região de Copacabana, então habitada pelos Incas, começou a receber a pregação do evangelho pelos colonizadores espanhóis. A primeira missão em Copacabana foi realizada pelos religiosos Dominicanos.

Francisco Tito Yupanqui, um descendente direto dos Reis Incas, tornar-se-á uma figura importantíssima na história de Nossa Senhora de Copacabana. Ele nasceu em Copacabana e sua ascendência real era reconhecida. Da mesma maneira também a fé cristã já estava enraizada em sua família. Tanto que o brasão de armas concedido aos seus ancestrais pelo imperador Carlos V, tinham o lema Ave Maria. O povo Inca da região tinha duas grandes devoções: São Sebastião e a Virgem da Candelária. Yupanqui venerava Nossa Senhora da Candelária. Desde criança ele mostrou profundo amor à Virgem Maria.  Por isso ele queria que a Imagem de Nossa Senhora estivesse no centro do altar-mor da humilde Capela de Copacabana.

Devoção a Nossa Senhora de Copacabana

Yupanqui tinha alguma aptidão para a pintura e escultura. Mas não tinha o conhecimento das regras básicas que essas artes exigem. Mesmo assim, ajudado por seu irmão chamado Felipe, ele esculpiu uma imagem da Virgem em argila. A imagem ficou tosca, pobre, bem inferior ao que Yupanqui gostaria que ficasse, mas representava sua fé e seu amor a Maria. O pároco local, Padre Antônio de Almeida, compreendendo a boa fé de Yupanqui, colocou a imagem num altar lateral da capela.

Amor a Nossa Senhora de Copacabana

Padre Antônio, porém, foi transferido e, em seu lugar, veio Dom Antônio Montoro. O novo padre viu na imagem apenas suas desproporções e sua pouca arte. Por isso, ele a tirou do altar e a levou para um canto da sacristia. Francisco Yupanqui ficou humilhado e muito triste com este acontecimento. Mas foi aconselhado pelo seu irmão a mudar-se para Potosí, uma cidade que, na época, tinha grandes mestres na escultura de imagens sacras. E o amor que Yupanqui sentia pela Virgem Maria era maior que a sua aptidão para as artes.

Ao esforçar-se para aprender escultura, Yupanqui fazia grandes momentos de oração e jejum, pedindo à Virgem Maria que lhe dessa a graça de esculpir uma imagem que fosse digna de ficar no altar da capela de Copacabana, e digna de receber a veneração do povo. Com este desejo ardente e perseverante, ele procurou por todas as igrejas de Potosí uma imagem da Virgem poderia servir modelo. Indicaram a ele uma em Santo Domingo. Ele foi e permaneceu horas ali, observando a imagem em oração para gravá-la com todos os detalhes em sua mente e em seu coração.

Perseverança na Arte Sacra

Como resposta às suas orações e jejuns, Tito Yupanqui conseguiu adquirir certo domínio na escultura e na preparação da madeira no Atelier do mestre Diego Ortiz. Com este conhecimento ele ficou cada vez mais decidido a esculpir a imagem de Nossa Senhora da  Candelária. Mas antes de começar seu trabalho, ele pediu que fosse celebrada uma missa em honra da Santíssima Trindade, para a bênção de Deus sobre sua obra. Assim, ele começou a esculpir a imagem de Nossa Senhora da Candelária como um ato de fé, como uma grande oração que transformaria toda a sua vida. Quando terminou sua escultura, a alegria e a gratidão que reinavam em seu coração eram indescritíveis.

O fiel volta para Copacabana

Tito Yupanqui voltou para a cidade de Copacabana levando a bela imagem da Virgem da Candelária. Imagem que, agora, carregava a humildade e a perseverança de um homem que não desistiu mesmo diante da humilhação. Quando os incas viram Yupanqui chegando com uma bela imagem de Nossa Senhora, saíram ao seu encontro e fizeram uma grande procissão espontânea que acompanhou Nossa Senhora até a capela de Copacabana. Por causa da manifestação popular e da beleza da imagem, o pároco a entronizou no altar mor da capela e começaram a acontecer ali grandes momentos de oração.

Milagres de Nossa Senhora de Copacabana

Desde que a imagem foi entronizada no altar, a intercessão de Maria começou a derramar graças, atendendo aos clamores daquele povo sofrido. Por isso, mesmo sendo uma escultura de Nossa Senhora da Candelária, ela passou a ser chamada carinhosamente de Nossa Senhora de Copacabana. Os relatos de graças e milagres acontecidos pela intercessão de Nossa Senhora de Copacabana desde a época de Tito Yupanqui são inumeráveis. Ela sustentou a fé daquele povo dando esperança, força, curas e milagres. Desde então a Virgem de Copacabana se tornou a Padroeira da Bolívia. Mais tarde, no local da capela, foi construído o maior santuário da Bolívia, o Santuário de Nossa Senhora de Copacabana.

Nossa Senhora de Copacabana no Brasil

A fama milagrosa da virgem de Copacabana se espalhou pela América. Por causa disso, comerciantes peruanos, bolivianos e portugueses trouxeram uma cópia da imagem para o Rio de Janeiro e logo quiseram construir uma capela em sua homenagem. A capela foi construída na rocha que separa a Praia de Copacabana da Praia de Ipanema.

E em 1746 foi construída no mesmo local, uma igreja maior. A construção se deu por causa ato de agradecimento do Bispo D. Antônio do Desterro. Ele recebeu uma graça especial de Nossa Senhora de Copacabana durante uma terrível tempestade no mar. Daí também a origem do nome da Praia de Copacabana.

Festa de Nossa Senhora de Copacabana

Nossa Senhora de Copacabana é festejada na Bolívia no dia 2 de fevereiro, dia da Purificação de Maria, ou festa da Virgem da Candelária. Ela também é venerada em 5 de agosto com a sua própria liturgia e festa popular.

Oração da Virgem de Urkupiña

(em espanhol)

¡Oh, María! ¡Madre admirable! a tus pies venimos para meditar tus virtudes y celebrar tus alabanzas. Tus seras durante este Quincenario el objeto ideal de nuestra contemplación; tu el centro y pábulo de nuestro sentimiento; tu el Imán de nuestro deseos: mues trame, pues, tan bella, tan perfecta como eres, a través del grosero velo de nuestra carne; disipa la niebla de nuestro entendimiento para que te; conozcamos con nítida claridad; reanima las fuerzas perdidas del corazón para así amarte como bien lo mereces; subyuga la voluntad rebelde y pervertida a los santos mandatos de tu Divino Hijo. Así esperamos, Madre, no obstante nuestra gran debilidad y miseria; no obstante nuestra gran debilidad y miseria; no permitirás que un alma y un corazón que desde hoy se te consagra de veras, permanezca indigno de ti y fuera de la Ley el amor de tu Hijo. Así mismo esperamos que al crecer nuestra gratitud, crezca también el numero de tus devotos practicando mas y mas tu culto de veneración y propagando la devoción a tu Asunción Gloriosa.

Amen.
Fonte: 
Bolívia Cultural
cruzterrasanta.com.br

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EN SAN PABLO... SER ... IMIGRANTE ...EL MISMO y EL OTRO.

Exposição - SER Imigrante o Mesmo e o Outro

Por: Da Redação - São Paulo 05/11/2013 17:28:25


Fonte: 
Bolívia Cultural

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EN SAN PABLO... 1ra. CONFERENCIA DE POLITICAS PARA MIGRANTES.

I CONFERÊNCIA MUNICIPAL DE POLÍTICAS PARA IMIGRANTES
Por: Da Redação - São Paulo 05/11/2013 17:22:04

Entre os dias 29 de novembro e 01 de dezembro deste ano, na FMU, Avenida Liberdade, 899 ocorrerá a I Conferência Municipal de Políticas para Imigrantes da cidade de São Paulo. A Conferência, de caráter consultivo, terá como objetivo contribuir para o debate sobre Imigração em São Paulo, e elaborar propostas e diretrizes para subsidiar as políticas públicas em todos os níveis da federação para a população imigrante e suas famílias.

 
No processo da Conferência, durante o mês de novembro, a Comissão Organizadora realizará etapas mobilizadoras para aprofundar a discussão e levantar propostas para serem apresentadas durante a Conferência Municipal. A Sociedade Civil também poderá organizar Conferências Livres durante o mês de novembro.

CALENDÁRIO DAS ETAPAS MOBILIZADORAS

→ PENHA: 10 de novembro de 2013, 13h30 às 18h00 - CEU Tiquatira (Penha) - Av. Condessa Elisabeth de Robiano, s/n

→ LIMÃO: 10 de novembro de 2013, Centro Cultural da Juventude (Limão) - Av. Dep. Emílio Carlos, 3641

→ CENTRO: 11 de novembro de 2013, 17h30 às 21h00 - Cine Olido (Centro) – Av. São João, 473

→ SÃO MATEUS: 17 de novembro de 2013, 13h30 às 18h00
CEU São Rafael (São Mateus) - R. Cinira Polônio, 100.

Esta 1ª Conferência Municipal, que também antecede a 1ª Conferência Nacional de Migrações e Refúgio a ser realizada em 2014, estará organizada nos seguintes eixos temáticos:

I - Promoção e garantia de acesso a direitos sociais e serviços públicos;
II - Promoção do trabalho decente;
III - Inclusão social e reconhecimento cultural;
IV - Legislação federal e política nacional para as migrações e refúgio.

Além destes, é eixo transversal à todas as discussões a participação social e política, incluído o direito ao voto dos imigrantes.

A presença de imigrantes, sindicatos, das entidades, acadêmicos e movimentos de imigrantes é de extrema importância para realizarmos um debate plural e construirmos um modelo de gestão participativo.

Fonte: 
Bolívia Cultural

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EN SAN PABLO ... DIA DE LA CIUDADANIA SUDAMERINA.

Dia da Cidadania SulAmérica

Por: Da Redação - São Paulo 05/11/2013 15:30:56


Fonte: 
Bolívia Cultural

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EN SAN PABLO... CELEBRACIONDE DE TODOS LOS SANTOS.

As peculiaridades da celebração do Dia de Finados na Bolívia

Por: Redação Bolivia Cultural - São Paulo, 24 de outubro de 2012

A festa de Todos Santos é um dos momentos fortes do calendário boliviano. Durante esta festa se cultiva a memória aos mortos, ornamentando com flores seus túmulos.



A mesa em que é servido o banquete, contém pães, principalmente, e alguns dos pratos preferidos do falecido




O culto aos que se foram sobretudo no interior dos povoados afastados, onde o evento se prepara semanas antes da data. O ritual é complexo, como vamos ver, outro exemplo do sincretismo entre tradição pré-colonial e tradição cristã importada pelos espanhóis.







A festa de Todos Santos tem lugar o 2 de novembro, no entanto a festa mesma começa no dia anterior, o 1ro às doze do médio dia, quando as almas dos mortos chegam às casas para compartilhar com os vivos a alegria de um bom jantar.

Na tradição pré-colonial, quando uma pessoa morria, sua alma (nuna) se vai reunir com o Urkhu Pacha, no mundo de baixo. Neste mundo subterrâneo, um mundo ao avesso, as almas vivem o ciclo de sua vida, elas nascem velhas para morrer jovem e voltar a viver no mundo dos vivos. A morte então não é nenhuma ruptura, senão uma etapa do ciclo da vida, ao invés da visão linear da vida nareligião cristã.

A cada ano, as almas voltam a visitar o mundo dos vivos para ver se sua lembrança perdura. No calendário pré-colonial, esta festa tradicional aos mortos cai ao final da época seca (todas as festas e ritos andinos estão vinculados ao calendário agrícola), as almas dos mortos voltam para se abastecer do que preparam os vivos após um período de restrições.

As almas chegam com fome e muita sede. Os vivos preparam-lhes  as comidas e bebidas prediletas daquele que se foi. Este ato demonstra de novo a importância da reciprocidade na sociedade andina: os vivos alimentam os mortos cujos ossos estão a secar debaixo do sol e que os mortos intervenham para que a terra permita boas colheitas, e sobretudo que as chuvas, de novembro, sejam abundantes.

Os primeiros cronistas descrevem pouco depois da chegada dos primeiros espanhóis, que retiravam os mortos de suas tumbas (os corpos eram embalsamados naquela época), os vivos vestiam-lhes com sua roupa mais bonita, presenteavam-lhes com um banquete, e  passeavam com os corpos no campo e dançavam com eles para depois lhes devolver a suas tumbas com comida.

 
Devido aos dogmas e conceitos católicos já estabelecidos, a igreja condenou tais atos próprios desta cultura, tanto é que está prática tem desaparecido com o passar do tempo. Mas ainda há registros em certos povoados interioranos, que o ritual não se perdeu totalmente, mas agora há uma junção com a tradição cristã.

No 1º de novembro ao meio dia, as famílias dos mortos montam uma mesa sobre a qual dispõem uma toalha (branco se o morto é uma criança, negro ou escuro se fosse um adulto) ainda por cima põem elementos simbólicos podendo ser objetos ou comida. Também se coloca em cima uma foto do e velas acesas.

Há fruta seca, bolachas, doces em forma de animaizinhos, escadas de pão (provindo da tradição católica, para subir ou baixar do céu), coca e chicha (bebida de milho), instrumentos de música e "tanta wawas", ou seja, "meninos de pão". Este último elemento é como reminiscência do rito da Copachoca, praticante na época incaica, a presentear meninos sacrificados às divindades do mundo sobrenatural.

 
Os familiares sentam-se ao redor da mesa e recebem todas as noites visitantes, acompanham a família em seu rito de lembrança ao difunto, em suas orações, e por suposto compartilham a comida e as bebidas.  Também é tradição que passem grupos de meninos de casa em casa para orar e cantar (abados ou Cori Coritos) às almas dos mortos, recebendo em troca uma parte do banquete da mesa. Estes cantos são jocosos, contando pequenas historitas em rimas.
No dia seguinte, estes cantos repetem-se quando as famílias montam a mesa (mastak'ou) sobre a mesma tumba do morto. Os mastak'us são à medida da importância do morto e da riqueza de sua família, às vezes chegam a ser realmente impressionantes.
Ao meio dia começa o ritual de despedir às almas que devem regressar ao mundo subterrâneo. Isto se acompanha de comida abundante, porque o morto precisa muita energia para sua viagem de volta. O cemitério transforma-se por horas num gigantesco banquete sobre a grama. 
Fonte: 
Jornada.net
Bolivia Cultural

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EN SAN PABLO...DIALOGO DE IMIGRANTES ...ESCUCHADOS POR AUTORIDADES MUNICIPALES.

Diálogo popular dos imigrantes que foram ouvidos por autoridades municipais

Por: Da Redação - 01/11/2013 13:20 / Atualizado em 01/11/2013 16:51

No final do dia do (31) de outubro nas instalações do Centro Cultural São Paulo, foi realizado o evento de diálogo denominado (#DIALOGOSPDH/MIGRANTES&CULTURA) ação que teve finalidade de aproximar os imigrantes ao poder público. Organizado pela Secretária de Direitos Humanos e Cidadania e pela Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo, teve a presença das autoridades: Juca Ferreira - Secretário de Cultura de São Paulo, Rogério Sottili - Secretário. de Direitos Humanos e Cidadania de São Paulo e Paulo Illes - Coordenador de Políticas para Migrantes de São Paulo.



O ambiente cultural foi ocupado pelos imigrantes na metade da sua capacidade na parte térrea da sala Adoniran Barbosa. Após abertura realizada por Paulo Illes, os Secretários de Direitos Humanos e Cultura deram a devida introdução e abertura da velada reivindicatória. Desde o ponto de vista do Secretário de Cultura Juca Ferreira a cultura é parte fundamental para amenizar problemas sociais nas comunidades de imigrantes na cidade. Já o Secretário dee Direitos Humanos Rogerio foi específico na importância do diálogo entre imigrantes e poder público, reiterando mais uma vez que o governo do Prefeito Haddad tem como base o trabalho participativo da cidade.

Entre as principais reinvindicações dos imigrantes presentes na velada de diálogo podemos destacar.

O direito ao voto na esfera municipal foi pauta unanime entre os participantes, reconhecida pelas autoridades em afirmação que a luta é árdua e continua para sua realização. Sem direito ao voto os imigrantes são invisíveis ao olhar do poder público, e fator imprescindível para a superação e participação dos cidadãos imigrantes na plenitude dos seus direitos na sociedade brasileira.

A dedicação aos pontos estratégicos do lazer dos imigrantes bolivianos na cidade de São Paulo - Praça Kantuta e Rua Coimbra foram foco das alertas e reinvindicações. Que foram entendidas imediatamente pelas autoridades como prioridade na pauta de trabalho das secretarias.
Juca Ferreira,
Secretário municipal de cultura de São Paulo.

Rogério Sottili, 
Secretário de direitos humanos e cidadania de São Paulo.



Paulo Illes, 
coordenador de políticas para migrantes de São Paulo.

Paulo Araújo,
Presidente da Praça Kantuta.


No ambiente cultura foi exposto o incentivo a peças teatrais e oportunidade de serem criados editais específicos para a expressão cultural dos imigrantes, sem esquecer a participação das crianças na multiculturalidade nas redes escolares, com valorização de uma maior variedade de ritmos representativos das regiões da América Latina. 

Representantes bolivianos do bairro de São Matheus defenderam “dar o nome do Menino Brayan Yanarico Capcha  a uma escola da rede pública”, em memoria da pequena vitima da violência da cidade de são Paulo.
A festa tradicional boliviana de “Alasita” foi defendida por duas instituições, a primeira pelos comerciantes da Rua Coimbra que defenderam sua realização nas imediações do terminal Parque Don Pedro”; e a segunda pelos organizadores da Praça Kantuta que defendem a edição de “Alasita” 2014 no Memorial da América Latina.

Foi solicitada em 2 oportunidades a formalização do evento cultural "SOY LATINO" no calendário cultural da cidade. Evento que na sua primeira edição foi um sucesso de público e adesão de artistas nos ambientes cultural, gastronômia, música e dança, realizado no Memorial da América Latina e organizado pelo CDHIC - Centro de Direitos Humanos e Cidadania do Imigrante além do Portal de noticias "El Guia Latino").

A participação de imigrantes do continente africano foi marcante, reivindicando principalmente  a falta de espaços de exposição da sua cultura, bem como o direito de vender e expor seu artesanato na cidade de São Paulo.

A saúde foi tema de pauta quando solicitado o apoio a projetos já existentes na comunidade chilena, com uma história de mais de 19 anos na cidade de São Paulo, a proposta de apoio a esse tipo de ação foi prontamente abraçada pelas autoridades.

O diálogo foi fechado com broche de ouro - num banho de cores, dança e música - plasmada pela comunidade boliviana com as danças:
• “Morenada” - Morenada Bolivia Central de Brasil,
• “Caporal” – Grupo Folclorico Kantuta Bolivia e
• “Tinkus” – Tinkus Bolivia Wayna Lisos SP-Brasil.

Juca Ferreira,
Secretário municipal de cultura de São Paulo.

Jorge Gutierrez, Imigrante boliviano,
Comunicador e Agente comunitário boliviano.


Atawallpa Días, Imigrante equatoriano,
DJ produtor de música tropical latina.

Patricia Villaverde, Cristina Romero e Patrícia Ricarola,
Imigrantes paraguaias.


  
Fonte: 
Bolívia Cultural

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