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EN SAN PABLO....CURSO GRATUITO PARA COMUNICADORES..

Curso Gratuito
Por: Da Redação - São Paulo SP - 24/09/2013 09:00:10

Curso Gratuito - Migrações Transnacionais e Diversidade Cultural para Comunicadores e mediadores sociais – Migrantes no Brasil



Período de Realização:
de 05/10/2013 até 26/10/2013

Inscrição: até 30/09/2013
On-Line:
de 01/09/2013 00:00 até 30/09/2013 23:59    (inscrever)


1. Conhecer a trajetória e atualidade dos movimentos migratórios no mundo e no Brasil e suas implicações nas relações interculturais das sociedades contemporâneas.

2. Analisar o papel que desempenham as mídias (internet, rádio, televisão, jornais, etc.) na construção, visibilidade e debate público da diversidade cultural relacionadas às migrações transnacionais no cenário atual de incremento da presença de migrantes estrangeiros no país.

3. Analisar o papel que desempenham os comunicadores nas escolhas feitas nas dramáticas da gestão de si e da gestão de si pelo outro no trabalho; no micro do trabalho se constroem os valores da sociedade.

4. Ampliar e aprimorar a participação das mídias nas lutas em favor da diversidade cultural e na promoção da cidadania das migrações transnacionais no Brasil no marco do debate público sobre as políticas migratórias nacionais e internacionais.

5. Aproveitar o potencial de convergência das mídias e de intensificação das redes sociais para ampliar a produção e circulação de conteúdos sobre a diversidade cultural relacionado às migrações transnacionais no Brasil.

6. Oferecer materiais de referência para auxiliar os comunicadores no processo de produção de informação e notícias contextualizadas sobre as migrações transnacionais no Brasil e no mundo.

7. Propor uma aproximação com o atavismo migrante, dando a conhecer os meios de comunicação (jornais, boletins, sites, blogs, rádios, etc.) e produções midiáticas de organizações, movimentos e redes migratórias de estrangeiros no Brasil, a fim de que possam servir como fontes de informação e interação na cobertura midiática sobre as migrações.
Fonte: Info: www.uspdigital.usp.br
Fonte: 
Bolívia Cultural

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EN SAN PABLO...GANADORES DEL 2do. FESTIVAL DE MUSICA y POEMA DE LOSMIGRANTES.

Um sucesso o 2º festival de Música e Poesia dos Imigrantes

Por: Da Redação - São Paulo 17/09/2013 11:07:28

 
No domingo (15) de setembro numa tarde ensolarada, foi realizada o 2º FESTIVAL DE MÚSICA E POESIA DOS IMIGRANTRES, na praça Kantuta ambiente mais propicio na cidade de São Paulo já que é considerado o point dos imigrantes latinos principalmente os boliviano e por que não mencionar a visita constante e crescimento de brasileiros. 

O evento cultural teve grande participação e foi um sucesso tendo satisfeito aos promotores do CAMI_SPM organizadores do evento na sua segunda versão. 


Mais um exemplo de competência e parceria por um bem comum entre poder público, agentes sociais, organizações bolivianas e principalmente a participação do imigrante, participação fundamental para a inserção destes cidadãos numa sociedade carente de diversidade em ambientes migratórios culturais de “propriedade e gestão dos próprios imigrantes”.

Realização: CAMI/CPM
Apoio: Vereadora Juliana Cardoso e Praça Kantuta.
 
MCi Choque (Bolívia)
Vencedor do 1º lugar na categoria - autoria de música
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Roberto Gonzales (Paraguai)
Vencedor do 1º lugar na categoria - autoria de poema
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Celina Castro (Salvador)
Artista internacional destaque do evento

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Paulo Araujo
Presidente da Praça Kantuta
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Nelson Bison
CAMI/SPM
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Roque Patussi
CAMI/SPM
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Fonte: 
Bolívia Cultural

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EN SAN PABLO...IMIGRANTES EXPONEN SUS REHIVINDICACIONES.

Imigrantes expõem suas reivindicações em Audiência na Câmara Municipal
Por: Da Redação - São Paulo 03/09/2013 12:49:02

Imigrantes expõem suas reivindicações em Audiência na Câmara MunicipalAgosto 30, 2013 - Noticias 

A Audiência Pública realizada no dia 22 de Agosto pelo Fórum Social pelos Direitos Humanos e Integração dos Migrantes no Brasil, juntamente com a Comissão de Direitos Humanos da Câmara Municipal, teve a presença de mais de 220 pessoas, participação de imigrantes das diferentes nacionalidades como latino-americanos, africanos, europeus, das diferentes comunidades, entidades e movimentos sociais que atuam em defesa dos direitos dos imigrantes, além de autoridades municipais, estaduais, federais e consulares.


A mesa foi composta pela Presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara  vereadora Juliana Cardoso (PT), pelo vereador Toninho Vespoli (Psol), Clair Ruppert – representando João Antonio Felício, Secretário de Relações Internacionais da Central Única dos trabalhadores/CUT, Érico Lima de Oliveira, da Defensoria Pública da União e Coordenador do Ofício de Direitos Humanos e Estrangeiros, Diógenes Perez de Sousa, Delegado responsável pela Delegacia de Imigração  da Polícia Federal/SP, Paulo Illes, Coordenador de Políticas para Migrantes da Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Cidadania/Prefeitura de SP, Deputado Estadual Adriano Diogo,  Presidente da Comissão de Dir. Humanos da Assembleia Legislativa e João Guilherme Granja Xavier Silva, Diretor do Departamento de Estrangeiros do Ministério da Justiça, sendo Coordenada pelas imigrantes Jobana Moya (Ong Warmis-Convergência das Culturas) e Verônica Yujra (Projeto “Si, Yo Puedo”) ambas integrantes do Fórum. Logo no início da audiência, três depoimentos de imigrantes indicaram o tom das reivindicações:

Tania Bernuy, peruana, Diretora Executiva do Centro de Direitos Humanos e Cidadania do Imigrante/CDHIC expôs as dificuldades da regularização migratória de crianças e adolescentes quando desacompanhas de um dos genitores, impossibilitando o acesso aos direitos de educação, saúde e amparo desses menores. 
 
Questionou a finalidade do Tratado MERCOSUL se é de fato para permitir o livre trânsito porque é considerado os dois primeiros anos o migrante como “temporário”, por motivo das dificuldades para renovação do visto para permanente. Perguntou: quais seriam as propostas concretas de ações e políticas públicas por parte dos governos municipal e federal, principalmente quanto o acesso à informação, à saúde, cultura. 

Propus às autoridades uma Nova Anistia para todos os imigrantes sem os erros da Lei de Anistia de 2009.

Luiz Vasques, boliviano, Presidente da Associação de Empreendedores Bolivianos da Rua Coimbra, abordou questões relacionadas à documentação, proibição de abertura de firma, contas bancárias, CNPJ e outras restrições que enfrentam os imigrantes, como a demora para emissão do RNE e cobrança de taxas abusivas, por exemplo, trezentos reais para tirar segunda via do RNE.

Abdoul Hadi, malinês, membro da Casa das Áfricas, questionou as autoridades sobre casos de estudantes que não podem trabalhar e recebem multa ou deportação, mesmo com todos os documentos. Mostrou também a injustiça em algumas situações em que a Polícia Federal não reconhece o direito à educação devido a perda de prazos, mesmo com o imigrante estando com toda documentação regular e matriculado em universidades.


Muitos debates e um consenso: as leis migratórias precisam de mudanças

A representante da CUT, Clair Ruppert, reafirmou que à Central Sindical age embasada por princípios que defendem a integralidade dos direitos dos imigrantes e contra todo tipo de xenofobia ou racismo. Ressaltou também o apoio que o Fórum declarou recentemente à vinda de médicos cubanos ao Brasil. O Defensor Público da União Érico Lima de Oliveira apresentou o trabalho desenvolvido pelo ofício de direitos humanos e estrangeiros da instituição, informando que a situação de vários imigrantes assistidos pela Defensoria não encontram amparo na legislação.
 
 Para o Coordenador de Políticas para Migrantes do Município de São Paulo, Paulo Illes, a criação desta Coordenação, além de ser um compromisso do Prefeito Haddad, “quebra o paradigma da lei federal, pois associa os migrantes a uma estrutura de promoção de direitos humanos”. Também informou ações da Coordenação, entre elas a possibilidade dos migrantes votarem e serem votados pela primeira vez nas eleições do Conselho Participativo Municipal, nas Subprefeituras. O Coordenador também frisou a proposta de descentralização do atendimento e emissão de documento para imigrantes: “As subprefeituras têm estrutura onde os migrantes poderiam ser atendidos nas diversas necessidades”.

O Delegado Chefe da Polícia Federal, Diógenes Perez de Sousa expôs questões práticas e operacionais sobre o trabalho desenvolvido pela Delegacia de Imigração em São Paulo. “Estamos trabalhando no limite para atender as solicitações de RNE e o número de estrangeiros é crescente.” Com relação aos documentos de comprovação de renda, Diógenes afirmou que a Polícia Federal está usando uma relação ampliada de possibilidades, a partir da Portaria 1.700/2011 do Ministério da Justiça, que elenca opções de comprovação da renda. Quanto aos casos concretos apresentados, o Delegado disse que “não dá para discutir sem ter acesso aos autos e provas que constam no processo, pois é necessário ver cada caso individualmente”.

Na sua vez o Diretor do Departamento de Estrangeiros da Secretaria Nacional de Justiça-MJ, João Guilherme Granja Xavier Silva explicou que nos 5 meses em que está à frente do Departamento tem feito um esforço para melhorar a interpretação da lei, inclusive de questões como na aplicação do Acordo do Mercosul. 

“Estamos refletindo se a fase provisória do RNE é mesmo necessária, afinal, o direito não se concede pela metade”. Outras ações foram elencadas pelo Diretor, todas ligadas à compreensão de que a legislação migratória precisa de aperfeiçoamento. “Não há justificativa para nenhuma violação de direitos. Nós queremos valorizar a voz dos imigrantes, por isso teremos uma audiência dia 13 de setembro em São Paulo com o grupo de juristas e especialistas composto pelo Ministério para reformular o projeto de lei de migrações”.

 Compromissos assumidos

Após as exposição de reivindicações por parte da Plenária, alguns compromissos foram assumidos, visando dar continuidade no enfrentamento dos problemas trazidos à público. Por parte do Município de São Paulo, Paulo Illes defendeu mais uma vez que os/as imigrantes tenham acesso aos direitos políticos e salientou que a Coordenação de Políticas para Migrantes planeja uma grande campanha de conscientização e informação, além de reforçar o convite para audiências públicas e eleição do Conselho Participativo Municipal cujo site é http://www.conselhoparticipativo.prefeitura.sp.gov.br . “Não somos estrangeiros, mas não há como negar que todos somos migrantes” – finalizou.

Pelo governo federal, João Guilherme Granja disse que diversos casos ali relatados podem ser atendidos independente da mudança da lei, desde que se promova o aperfeiçoamento dos procedimentos e se possa identificar possibilidades de acesso a direitos. “É preciso valorizar a realização das Conferências que ocorrerão a nível municipal, regional e nacional. O Estado precisa responder às demandas políticas e sociais daqueles que escolheram aqui viver”. A audiência foi encerrada pela Presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara Municipal vereadora Juliana Cardoso.

Confira a pauta de reivindicações dos imigrantes, entidades e movimentos sociais presentes, tendo em vista que, na questão migratória, quando se trata de prerrogativa de uma das esferas públicas (municipal, estadual ou federal) é importante ter cooperação e envolvimento das demais esferas:

 Âmbito Municipal

1)  Programa de formação para empregabilidade com cursos próprios, nas diversas áreas, principalmente empreendedorismo, idioma Português e geração de renda;
2)  Política pública para abertura de contas em bancos com protocolo e Sincre, com possibilidade de remessa de dinheiro para o pais de origem;
3)  Atenção especial a mulheres imigrantes, situação de seus filhos e filhas, principalmente no acesso ao SUS e todo tipo de política de saúde;
4)  Criação de casas de mulheres e mães migrantes com seus filhos, em situação de abandono e vulnerabilidade social, e auxilio para voltar a seu pais de origem.
5)  Regularização das Feiras Culturais e Gastronômicas dos Imigrantes em São Paulo;
6)  Política pública de inserção cultural na educação para combater o bulling e o racismo nas escolas;
7)  Descentralizar a emissão de Carteira de Trabalho para os mesmos postos onde os brasileiros são atendidos e otimizar espaços de atendimento nas Subprefeituras;
8)  Capacitação para agentes e funcionários públicos municipais para atendimento ao imigrante;
9)  Criar um Disque-Denúncia público, no idioma espanhol, para violações de direitos;
10)  Criação de campanhas de valorização cultural, informação e defesa dos direitos de todos os imigrantes;

Âmbito Estadual

11)  Apuração urgente de denúncias de retirada e tráfico de órgãos de imigrantes falecidos em hospitais públicos de São Paulo.
12) Segurança e dignidade nos bairros de maior concentração de imigrantes;
13)  Combater todo tipo de criminalização dos imigrantes por parte das instituições públicas e privadas;

Âmbito Federal

14)  Aprovação da nova Lei Federal de Migrações com princípios de direitos humanos;
15)  Emenda à Constituição pelo direito do imigrante votar e ser votado nas eleições brasileiras;
16)  Publicação de uma portaria do Ministério da Justiça que obrigue a polícia federal aceitar a comprobação de renda a traves de declaração de próprio punho assinada pelo imigrante para regularização migratória seja válida e aceita pela polícia federal.
17)  Publicação de uma Portaria que obrigue a Polícia Federal aceitar o documento guarda tutelar (sem necessidade de tradução para os países membros do MERCOSUL e associados), obtido por um dos genitores para a regularização de crianças e adolescentes imigrantes acompanhadas somente do pai ou mãe ou ambos,
18) Validação de títulos de forma rápida, menos burocrática e gastos mínimos;
19) Permissão de trabalho aos estudantes e bolsistas;
20) Emissão do RNE (primeira e segunda via) com taxas no mesmo patamar do documento de identidade nacional (RG) e redução do prazo para sua entrega, com o fim da emissão de documentos provisórios;
21)   Aceitação de abertura de firmas, empresas, MEI, CNPJ e outros documentos usando o protocolo/Sincre e documento temporário perante as autoridades competentes;
22)  Possibilitar que de São Paulo possa se dar baixa nas multas aplicadas nas fronteiras;
23)   Transferir para São Paulo a empresa responsável por fabricar o RNE;
24)   Fiscalização do cumprimento das leis de promoção do trabalho decente;
25)  Questionamento da terceirização e má qualidade do atendimento na Polícia Federal;
26)   Criação de órgão civil federal para atendimento dos imigrantes e não mais a Polícia Federal, “OS MIGRANTES NÃO SOMOS SUSPEITOS, VIEMOS CONTRIBUIR TAMBÉM COM O CRESCIMENTO DO BRASIL”.

São Paulo, 22 de Agosto de 2013.
Fórum Social pelos Direitos Humanos e Integração dos Migrantes no Brasil
Vídeo da Audiência na íntegra (Portal da Câmara)
Site do Vereador Gilberto Natalini
Blog Miguel Ahumada
Rádio Agência Notícias do Planalto
Confira as fotos do evento (créditos: Carlos Porto e Dionício Espinoza)



Fonte: 
Bolívia Cultural
CDHIC

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EN SAN PABLO... CAMPAÑA DE SALUD PROMUEVE ...PREVENCION A RIESGOS EN LA SALUD.

Campanha promove a Saúde e Prevenção de Riscos de Doenças

Por: Da Redação - São Paulo 03/09/2013 15:56:00

Campanha de  Saúde na Feira Patujú” Promoção da Saúde e Prevenção de Riscos de Doenças
O Bolívia Cultural tendo assumido desde 2002 o apoio e promoção das metas do milênio, acompanha de perto toda iniciativa que envolvam os 8 objetivos da proposta mundial. Desta vez os atores envolvidos são os bolivianos que escolheram a cidade de São Paulo como moradia permanente ou momentânea.



Voluntária da ADRB, realizando examen de hipertensão de imigrante boliviano na Feira Patujú no bairro do Jardim Brasil zona norte da capital paulista.






















A campanha de saúde aconteceu no bairro do Jardim Brasil zona norte da capital paulista neste domingo (1) de setembro. A ação visa amenizar os problemas da rede de saúde municipal e estadual.

Os organizadores propõe um melhor convívio na cidade dos mil povos (São Paulo), atendendo simultaneamente brasileiros e bolivianos sem distinção de raça, nacionalidade ou religiões. Este dialogo prático vá contra as manifestações distorcidas da Dra. Maristela Basso, comentarista da TV Cultura e professora da USP, em que diz que a "Bolívia é insignificante", “Os bolivianos que vêm de lá vêm tentando uma vida melhor aqui, [eles] não contribuem para o desenvolvimento tecnológico, cultural, social e desenvolvimentista do Brasil”.

Este evento humanitário de prevenção, vem sendo realizado muito antes dos infelizes comentários da Dra. Maristela. E vem assim a responder na pratica, que a comunidade quando organizada e com objetivos claros, pode criar ações em prol da superação do ser humano.

Com o objetivo de promover melhorias na saúde dos imigrantes bolivianos e brasileiros que dividem o bairro, as instituições Feira Patujú, ADRB e Optica La Paz demostram objetivamente, que mudanças e paradigmas distorcidos podem ser quebrados, principalmente na prevenção.

Os resultados desta ação foram:

  • 200 Testes visuais
  • 205 Exame de hipertensão
  • 205 Exame de diabetes
  • 53 Atendimentos de orientação pediátrica
  • 66 Atendimentos de orientação odontológico
  • 30 Atendimento de duvidas jurídicas
  • 186 Crianças participaram no projeto semear alegria.


559 ATENDIMENTOS


Estes números foram obtidos sem investimento nem patrocínio de governos nem empresas externas, fato que indica o positivismo de uma comunidade boliviana com predisposição de melhorar o ambiente em que se desenvolve.

 
Conheça as oito metas do milenio

Erradicar a extrema pobreza e a fome
O número de pessoas em países em desenvolvimento vivendo com menos de um dólar ao dia caiu para 980 milhões em 2004, contra 1,25 bilhão em 1990. A proporção foi reduzida, mas os benefícios do crescimento econômico foram desiguais entre os países e entre regiões dentro destes países. As maiores desigualdades estão na América Latina, Caribe e África Subsaariana. Se o ritmo de progresso atual continuar, o primeiro objetivo não será cumprido: em 2015 ainda haverá 30 milhões de crianças abaixo do peso no sul da Ásia e na África.


Atingir o ensino básico universal
Houve progressos no aumento do número de crianças frequentando as escolas nos países em desenvolvimento. As matrículas no ensino básico cresceram de 80% em 1991 para 88% em 2005. Mesmo assim, mais de 100 milhões de crianças em idade escolar continuam fora da escola. A maioria são meninas que vivem no sul da Ásia e na África Subsaariana. Na América Latina e no Caribe, segundo o Unicef, crianças fora da escola somam 4,1 milhões.
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Promover a igualdade entre os sexos e a autonomia das mulheres
A desigualdade de gênero começa cedo e deixa as mulheres em desvantagem para o resto da vida. Nestes últimos sete anos, a participação feminina em trabalhos remunerados não-agrícolas cresceu pouco. Os maiores ganhos foram no sul e no oeste da Ásia e na Oceania. No norte da África a melhora foi insignificante: Um em cinco trabalhadores nestas regiões é do sexo feminino e a proporção não muda há 15 anos.
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Reduzir a mortalidade infantil
As taxas de mortalidade de bebês e crianças até cinco anos caíram em todo o mundo, mas o progresso foi desigual. Quase11 milhões de crianças ao redor do mundo ainda morrem todos os anos antes de completar cinco anos. A maioria por doenças evitáveis ou tratáveis: doenças respiratórias, diarréia, sarampo e malária. A mortalidade infantil é maior em países que têm serviços básicos de saúde precários.
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Melhorar a saúde materna
Complicações na gravidez ou no parto matam mais de meio milhão de mulheres por ano e cerca de 10 milhões ficam com seqüelas. Uma em cada 16 mulheres morre durante o parto na África Subsaariana. O risco é de uma para cada 3,800 em países industrializados. Existem sinais de progresso mesmo em áreas mais críticas, com mais mulheres em idade reprodutiva ganhando acesso a cuidados pré-natais e pós-natais prestados por profissionais de saúde. Os maiores progressos verificados são em países de renda média, como o Brasil.

Combater o HIV/Aids, a malária e outras doenças
Todos os dias 6,8 mil pessoas são infectadas pelo vírus HIV e 5.,7 mil morrem em conseqüência da Aids - a maioria por falta de prevenção e tratamento. O número de novas infecções vem diminuindo, mas o número de pessoas que vivem com a doença continua a aumentar junto com o aumento da população mundial e da maior expectativa de vida dos soropositivos. Houve avanços importantes e o monitoramento progrediu. Mesmo assim, só 28% do número estimado de pessoas que necessitam de tratamento o recebem. A malária mata um milhão de pessoas por ano, principalmente na África. Dois milhões morrem de tuberculose por ano em todo o mundo

Garantir a sustentabilidade ambiental
A proporção de áreas protegidas em todo o mundo tem aumentado sistematicamente. A soma das áreas protegidas na terra e no mar já é de 20 milhões de km² (dados de 2006). O A meta de reduzir em 50% o número de pessoas sem acesso à água potável deve ser cumprida, mas a de melhorar condições em favelas e bairros pobres está progredindo lentamente.
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Estabelecer uma Parceria Mundial para o Desenvolvimento
Estabelecer uma Parceria Mundial para o Desenvolvimento Os países pobres pagam a cada dia o equivalente a US$ 100 milhões em serviço da dívida para os países ricos. Parcerias para resolver o problema da dívida, para ampliar ajuda humanitária, tornar o comércio internacional mais justo, baratear o preço de remédios, ampliar mercado de trabalho para jovens e democratizar o uso da internet, são algumas das metas.
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Fonte: 
Bolívia Cultural
Fotos: Juan Carlos Villegas

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