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EN SAN PABLO .. LOS KJARKAS SABADO 1 DE JUNIO.. GIMNACIO DE LA PORTUGUESA.

Los Kjarkas chegam a São Paulo
Por: Gi Teodoro em 30 de maio de 2013

 Kjarkas y Veneno - 01 de Junio de 2013 - Ginasio Portuguesa
Eles estão aqui! A banda mais emblemática da Bolívia, com 4 décadas de história e muitos sucessos na carreira, Los Kjarkas tocam o mundo com seu trabalho e apresentam seu país e a riqueza cultural que tem, por meio da música.


Chegaram hoje à São Paulo para o show que acontece no 01 de Junho. Bem humorados e acessíveis, tiraram fotos com o público que os esperava no aeroporto de Guarulhos. Muitos inclusive vestindo a campanha EU AMO BOLÍVIA.

Na chegada ao hotel, cederam entrevista ao Bolívia Cultural. Onde falaram sobre as raízes da banda, planos futuros e um pouco de como é fazer parte da vida de gerações. Os fãs terão uma linda apresentação amanhã.

O show tão esperado por público de diversas nacionalidades ocorre na noite de sábado no Ginásio da Portuguesa. Os camarotes e mesas estão esgotados desde o primeiro dia de vendas. Mas ainda é possível encontrar pista. Acesse.

Fonte:
Bolívia Cultural

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EN SAN PABLO...BOLIVIA PARTICIPA DE LA 18va. FIESTA DE LOS EMIGRANTES.

Colônia Boliviana terá 4 grandes representantes de sua cultura na 18º Festa do Imigrante

Por: Da R edação em 30 de maio de 2013
São três dias de evento com participação de 80 comunidades de 35 nacionalidades. É a Festa do Imigrante, que em 2013 tem o tema ‘São Paulo é como o mundo todo’. A colônia boliviana participa com sua rica gastronomia, artesanato e dança. Serão 4 grupos bailando pela cultura boliviana.


A Fraternidad Folklorica y Cultural Caporales Universitarios San Simón – Bloque São Paulo se apresenta na manhã de abertura do evento as 11h30 do sábado dia 02. Eles são a filial oficial no país e única representante do grupo, que se espalha pelo mundo com dança e devoção. O Bloque São Paulo atua desde 2007 e bailam o Caporales, ritmo de origem afro-boliviano.

Já no outro sábado, dia 8 de junho o Grupo Folclórico Cultural Kantuta Bolívia, mais antiga instituição, com 26 anos sempre trabalhando pela dança da Bolívia, sobe ao palco. Eles levam diversos ritmos por todo o estado de São Paulo em grandes eventos.

O domingo 9 conta com duas participações. O Ballet Folclórico Boliviano as 11h30 e o Sociedad Folklorica Boliviana as 16h. Ambos os grupos de ação diversificada. O Ballet apresenta ritmos como Waka Waka com o qual sua representante subiu ao pódio na eleição da Reina Folclórica 2012 e Chacarera, que se lembra o toque sulino brasileiro. Já o Sociedad, que também trás diversidade, é o organizador da 1ª e 2º Mostras da Cultura Bolivana.

Vale a pena conferir cada um em seu estilo e todos pela cultura boliviana.

Além da Bolívia, outros países latinos marcarão presença. Do Peru, a Banda Kausachum e o grupo Cultura Peruana. O Conjunto Folclórico QuinchamaLí do Chile e Grupo Folklórico Alma Guarani do Paraguai. Brasil, Argentina, Cuba... Países Europeus e Asiáticos, gente de todo lugar na cidade dos mil povos.
  
Confira a programação completa

DIA 02/06 (domingo)
PAÍSGRUPOHORÁRIO
BrasilGrupo Alegria Cigana10h30 - 10h50
Congo RDCGrupo Cultural Tribo Bakongo11h00 - 11h20
BolíviaFraternidad Folklorica y Cultural Caporales Universitarios San Simón11h30 - 11h50
PeruPeru Cultura & Arte - Núcleo Difusor12h00 - 12h20
ItáliaNostra Itália12h30 - 12h50
PeruCultura Peruana13h00 - 13h20
CroáciaGrupo Folclórico Jadran13h30 - 13h50
RússiaAssociação Cultural Grupo Volga14h00 - 14h20
BulgáriaAssociação do Povo Búlgaro no Brasil14h30 - 14h50
LituâniaGrupo Rambynas15h00 - 15h20
AlemanhaAssociação Cultural Guaricana Tanzgruppe15h30 - 15h50
PortugalRancho Folclórico Santa Marta dos Navegantes16h00 - 16h20
ChileConjunto Folclórico QuinchamaLí16h30 - 16h50
ArgentinaCia Tango & Paixão17h00 - 17h20
AlemanhaSociedade Filarmonica Lyra - Tirol Schuhplattler17h30 - 17h50
DIA 08/06 (sábado)
PAÍSGRUPOHORÁRIO
PeruKausachum10h30 - 10h50
CubaInstituto de Dança Cumbre11h00 - 11h20
ItáliaInstituto Italiano de Cultura11h30 - 11h50
BrasilEmbaixada Cigana do Brasil Phralipen Romane -Grupo Vitsa Ramanush 12h00 - 12h20
ItáliaGiuseppe D'Amato - Tenore Italiano12h30 - 12h50
Portugal / Ilha da MadeiraFolclore e Etnografia Região Autônoma da Madeira- G.F. Casa Ilha da Madeira13h00 - 13h20
JapãoInstituto Futuro- Kabash Butoh13h30 - 13h50
BolíviaGrupo Folclórico Cultural Kantuta Bolívia14h00 - 14h20
IrlandaVentos de Tara14h30 - 14h50
ParaguaiGrupo Folklórico Alma Guarani15h00 - 15h20
GréciaGrupo Zorbás de Danças Gregas15h30 - 15h50
CoreiaCoral das Mães Coreanas16h00 - 16h20
CoreiaKpop Psy e Dança Folclórica16h30 - 16h50
EspanhaSociedade Hispano Brasileira - Grupo Lembrança e Agarimo17h00 - 17h20
DIA 09/06 (domingo)
PAÍSGRUPOHORÁRIO
República TchecaGrupo Folclórico Slávia e Pramen10h30 - 10h50
PolôniaCoral Polonês da cidade de São Paulo e Grupo de Dança Chabry i Maki11h00 - 11h20
BolíviaBallet Folclórico Boliviano11h30 - 11h50
AlemanhaGrupo Edelweiss12h00 - 12h20
HungriaHúngaras Pántlika12h30 - 12h50
Países ÁrabesGrupo Souham de Danças Árabes13h00 - 13h20
ÍndiaMeeta Ravindra13h30 - 13h50
UcrâniaSociedade Ucraniano-Brasileira Unificação - Grupo de Danças Folclóricas Ucranianas KYIV14h00 - 14h20
GréciaPedilea e Neolea14h30 - 14h50
Cabo VerdeGrupo Cultural Caboverdiano15h00 - 15h20
ItáliaCircolo Sociale Calabrese Di San Paolo "La Bella Itália"15h30 - 15h50
BolíviaSociedad Folklorica Boliviana16h00 - 16h20
AlemanhaColégio Benjamin Constant e Grupo Tanzfreund16h30 - 16h50
RússiaCírculo Cultural Nadejda - Grupo Troyka17h00 - 17h20
RússiaCia Balalayka17h30 - 17h50
Outras Atividades

Além das artes e culinária, estão programadas atrações para todas as idades, como o “Talentokê”, em que as pessoas interpretam canções representativas de vários países.

O público pode visitar também a “Estação em Rede”, um espaço que disponibiliza terminais de consulta ao acervo digital do Museu da Imigração. São mais de 250 mil imagens disponíveis para visualização e download gratuito.

O “Espaço Temperos do Mundo” é mais uma novidade do evento, onde representantes das comunidades imigrantes ensinam o público pratos típicos, dando dicas de preparo das receitas. Os três dias da festa têm programação especial de oficinas e workshops de artesanato de várias nacionalidades, dança e música.

Outro destaque da programação é a “Sala de Conversa”, local destinado a discussões abertas sobre as principais questões relacionadas à imigração na atualidade como: direitos humanos dos migrantes, refúgio e tradições de diferentes culturas.

Para o público infantil tem a “Tenda Faz e Conta”, onde um contador de histórias entretêm as crianças interpretando contos do mundo todo.

Quem tiver interesse também pode dar um depoimento ao projeto virtual colaborativo “Cosmopaulistanos”, que pretende mapear locais de tradições e vivências de imigrantes e migrantes da cidade de São Paulo.

                

Cartaz                                      Flipeta                                      Vídeo                                      Programação


Serviço
 - 18ª Festa do Imigrante

Datas: 2, 8 e 9 de junho de 2013
Horário: 10h às 16h
Entrada: R$ 6
Local: Arsenal da Esperança – Rua Dr. Almeida de Lima, n 900, Mooca – São Paulo (Complexo da antiga Hospedaria de Imigrantes)
Próximo: Estação Bresser-Mooca (Metrô – Linha 3 Vermelha)
Fonte: 
Bolívia Cultural

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EN SAN PABLO... AL VIVO KJARKAS y VENENO ... PARTICIPE!!!!

EU AMO BOLÍVIA e você no camarim dos Kjarkas e Veneno!
Por: Da Redação em 28 de maio de 2013

Produções Wara e o Bolívia Cultural lançam a campanha e te aproximam dos seus ídolos, é “VOCÊ no camarim de Los Kjarkas e Veneno”.

 

- Los Kjarkas em São Paulo

- Personalidades que apoiam a Campanha Eu Amo Bolívia



O show acontece no sábado 01 de Junho e para quem já garantiu seu ingresso, não esqueça sua camisa EU AMO BOLÍVIA. Para participar, compareça ao Ginásio da Portuguesa vestindo a camisa.

Dentro do evento 20 sortudos com a marca EU AMO BOLÍVIA serão sorteados e poderão tirar fotos e conhecer o camarim das bandas que mobilizam fãs pelo mundo. Participe!

Fonte:
Bolívia Cultural

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EN SAN PABLO .. MOREN. INTOCABLES REALIZA RECEPCION SOCIAL.

Morenada Juventud Intocables apresenta sua gestão 2013 ‘Dejando Huellas’ em São Paulo
Por: Gi Teodoro em 27 de maio de 2013

A Morenada Juventud Intocables apresenta sua gestão 2013. Com o nome Dejando Huellas, composta pelos passantes:


 - Donato Tola Mamani e Camen Maita de Tola;
 - Jaime Adolfo Mamani Escobar e Bilma Quispe de Mamani;
 - Edwin Rodrigues Escobar e Brigida Velarde de Rodrigues;
 - Alfredo Zapata Mamani e Elizabeth Mamani de Zapata. 
 
 Diretor do grupo folclórico Hiru-Hichu

Eles iniciam suas atividades e compareceram em peso a Igreja da Paz, região central de São Paulo, no sábado 25 de maio. Lá se realizou Ato Religioso em deferência das Virgens de Copacabana e Urkupiña seguido de recepção social no pátio da Igreja.

Padre Alejandro comentou na liturgia que são tantos, tão numerosos os Itocables, pois se acolhem. A Igreja da Paz estava cheia de fieis. O cerimonial iniciou por volta das 14h e depois ouve musica, dança e confraternização, contando com apresentação dos grupos Veneno, Delirios, Hiru Hichu e da Banda Unión Tropical. 
 
Após as 17:30 os passantes e seus convidados foram em caravana festiva em outro ambiente. O Bolívia Cultural falou com o diretor da banda Hiru Hichu, que contou que já vieram diversas vezes ao Brasil. Ele, que é a primeira voz do grupo musical, comenta o esforço dos bolivianos aqui. O quão surpreendente e admirável é a dedicação deles não só a si próprios, mas a representar toda sua cultura. 
 
Quando saem de seu país, os migrantes independente da nacionalidade não levam só seu corpo quando migram, levam sua cultura, levam seu tipo de vestimenta e culinária também. O disco de Hiru Hichu, que esta rumo aos 30 anos e tem novo CD saindo em 15 dias. Confira o álbum de fotos do evento.
 

 
Fonte: 
Bolívia Cultural

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EN SAO PAULO.. PAULO ILLES ASUME COORDINACION DE POLITICAS PARA MIGRANTES.

Paulo Illes asumirá a Coordenação de Políticas para Migrantes em SP
Quarta, 22 de maio de 2013

O diretor do Centro de Direitos Humanos e Cidadania do Imigrante – CDHIC , Paulo Illes, nasceu no Brasil, mas desde muito pequeno morou no Paraguai com toda a familia, Paulo é casado com a artista plástica peruana, Tania Bernuy e é conhecido por sua luta pela nossa comunidade, aceitou o convite do Secretário de Direitos Humanos, Rogério Sottili, assim o anuncio na sua página no Facebook, confira a seguir a publicação:


“Bom pessoal, já é público! Aceitei o convite do nosso Secretário de Direitos Humanos, Rogério Sottili e quero contar com o apoio de todos vocês para fazer uma ótima gestão na Coordenação de Políticas para Migrantes da Cidade de São Paulo. Sem dúvida, uma conquista histórica e que colocará a Capital Paulistana, onde residem pelo menos 1/3 da população imigrante do país, na vanguarda ao responder os desafios da migração a partir dos Direitos Humanos.”

“Estou muito feliz em anunciar que um compromisso de campanha de Fernando Haddad foi comprido com a criação da Coordenação de Políticas para Migrantes, dentro da nossa Secretaria. Aproveito para anunciar que o companheiro Paulo Illes foi convidado por mim e aceitou coordenar este trabalho.” O Secretário disse também que os direitos humanos devem ser vistos e tratados como políticas públicas. “Nós temos a compreensão, juntamente com o Prefeito Haddad de que o migrante deve ser sujeito de direitos, como uma força que ajudou a construir São Paulo. Vamos trabalhar juntos”

Desde esta tribuna, o pessoal do El Guia Latino, Deseja uma ótima gestão e esperamos conseguir importantes conquistas, todo nosso apoio, sempre.

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EN BOLIVIA ... ENTRADA DEL GRAN PODER 2013.

Entrada del Gran Poder 2013
                    

La Paz, 24 may.- En Bolivia existen innumerables fiestas y entradas cada una de ellas en diferentes fechas, cada una de ellas en diferentes regiones, cada una de ellas por diferentes razones, por ejemplo La entrada de Carnaval de Oruro en Honor a la virgen del Socavón, En Cochabamba en honor a la Virgen de Urkupiña, otra entrada importante es sin duda la Entrada Universitaria, donde jóvenes bolivianos, bailan por puro placer de ser bolivianos y al ritmo de temas e intérpretes bolivianos.

Devotos frente al señor de Gran Poder
En el caso de la entrada del Gran poder es en honor a nuestro Señor Jesucristo, hijo de Dios que se hizo carne para morir por nuestros pecados.

Devotos frente al señor de Gran Poder

La imagen del Gran poder se conserva en el templo del Señor de Gran Poder en la calle Antonio Gallardo, en la zona de Chijini, hasta ahora zona dedicada al comercio.
Es en esta zona donde hábiles artesanos bordadores elaboran trajes folclóricos de las centenas de danzas que posee el acervo boliviano.

Es también hogar de mascareros. En esta zona es donde se realizan finos trabajos bordados por manos de estos hábiles artesanos y sus mujeres. Los mascareros igualmente se destacan por la elaboración de mascaras para distintos tipos de bailes.

CADA AÑO SE RENUEVA EL FOLCLORE BOLIVIANO

Es este el lugar donde nacen los nuevos modelos de trajes, ya que cada año las distintas comparsas presentaran nuevos trajes o con innovaciones, es decir que nuestra cultura se renueva día a día.

No permanece estática, es decir es en esta zona donde nace la cultura boliviana del traje de danza, de las mascaras y por último donde nacen los nuevas letras sobre ritmos ya que se remontan desde hace centurias y en otros casos decenas de años.

El boliviano debe amar su cultura, en este caso representado por los trajes y la música netamente boliviana.
Entrada de Nuestro señor de Gran Poder
EL CONVITE DEL GRAN PODER

La Entrada de Nuestro señor de Gran Poder comienza 90 días antes con el primer convite, donde se reúnen todos los participantes de las comparsas, así van practicando durante 90 días los nuevos pasos, eligen a sus Presidentes a su Pallas o reinas que les representaran en la entrada.

Entrada de Nuestro señor de Gran Poder

Muchas veces decimos que gastan miles de dólares en un país pobre. Pero creo que el pueblo sabe lo que hace cuando muy en el fondo nuestro nos alegra saber que estos jóvenes y entusiastas bailarines preservan nuestra cultura, desde ya rica.

No nos olvidemos que países corsarios como Chile ansían quitarnos el rico acervo del folclore boliviano.

Pero los verdaderos creadores del folclore boliviano, los vemos como a payasos de circos, ya que ellos son los mejores payasos del mundo.

GRAN PODER Y LOS CAMBIOS CON EL PASO DEL TIEMPO

A partir de los años setenta y a raíz de la fuerte influencia cultural de los ritmos y danzas folklóricas, los que despreciaban estas manifestaciones, poco a poco se fueron incorporando a esta dinámica social.

Inicialmente este tipo de música, aparece en sus fiestas familiares, y posteriormente toman parte activa, no sólo en las fiestas populares, sino compartiendo la dinámica de sus ritos y tradiciones.

En 1975 las comparsas sobrepasaron la frontera del barrio que se establecía como “límite imaginario” extendiendo la fiesta hasta el corazón mismo de la ciudad, llegando el colorido de los trajes, el ritmo de las bandas y el movimiento acompasado de largas filas de danzarines al paseo del Prado, arteria principal de la ciudad.

La palabra “Entrada” desde entonces adquiere su verdadero sentido, puesto que hace referencia a la incursión de los migrantes de origen indígena, sobre el corazón de la ciudad, que desde la llegada de los españoles, fue delimitada imaginariamente por los diferentes grupos sociales y culturales que la habitan. Esta incursión es una penetración en el territorio del “otro” por la gente que en todo el año es despreciado por su origen indígena.

Entrada del Gran Poder

Actualmente es el fenómeno cultural urbano más destacado de la ciudad de La Paz, participan aproximadamente de 15 mil a 20 mil danzarines, 4.000 músicos de bandas, todos los años presentan un espectáculo al que asisten aproximadamente medio millón de personas, con 6 kilómetros de recorrido.

Es un acontecimiento cultural que dura quince horas continuas y que genera una inversión económica de aproximadamente 10 millones de dólares por año.

HISTORIA DEL SEÑOR DEL GRAN PODER

1) El Cristo del Gran Poder aparece a inicios del siglo XIX, en el monasterio de la Purísima Concepción, en la zona central de la ciudad de La Paz, la novicia Genoveva Carrión al ingresar en el monasterio trajo como dote un lienzo con la imagen del Señor del Gran Poder.

2) En 1904 el convento se traslado del centro de la ciudad al barrio de Miraflores y con ello se redujo el personal de allegadas.

3) Tiempo después Irene Carrión y María Concepción, criadas de la monjita, demandaron la devolución de la sagrada imagen.

4) La cual peregrinó por diferentes barrios y cuartos de alquiler, donde se realizaba un culto privado que servía como fuente de subsistencia para las beatas, hasta que llegaron a Ch’ijini un barrio en formación donde existían comerciantes, artesanos y tambos atendidos por campesinos que traían sus productos del Altiplano.

5) Una vez instalada la capilla del Rosario se inicio esta fiesta que en principio fue considerada una fiesta de barrio, la primera fraternidad que dio origen a los demás grupos, fue la Diablada de los Bordadores.

6) Hoy en día la fiesta del gran poder es propugnada como Patrimonio Intangible del departamento de La Paz, miles de bailarines participan en la entrada del Gran Poder. (Semanario Educativo: educabolivia.bo)

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EN SAN PABLO .. OSCAR VASQUEZ PERUANO DE EMPRESA ORMEÑO RECIBE DISTINCION.

Peruano Oscar Vasquez da Transportes Ormeño em São Paulo recebe honraria de distinção internacional
Por: Gi Teodoro em 24 de maio de 2013

Ministério de relações exteriores escolhe todo ano os 10 peruanos residentes no exterior que mais se destacaram por sua obra social. No ano de 2012 o Representante Comercial na capital paulista da EIOSA Osea Expreso Internacional Ormeno, Oscar Vasquez recebeu a honraria.


Funciona da seguinte forma, o Ministério de Relações Exteriores peruano escolhe todo ano os 10 compatriotas residentes no exterior que mais se distinguiram por sua obra social. São aqueles que contribuíram em favor da comunidade peruana na localidade onde se encontram.

Todos os consulados apresentam seus candidatos. Que são considerados passíveis de receber esse reconhecimento e então se reúne uma comissão especial no ministério que analisa todas as candidaturas e elege os 10 mais distintos.

Por seu trabalho no ano passado, correspondeu ao representante internacional da Ormeño transportes terrestres ser indicado e escolhido.

Oscar Vasquez representante Comercial da 
Transportes Ormeño em São Paulo

Oscar agradece ao seu país pelo reconhecimento e ao Brasil por possibilitar esse trabalho. Sobre sua atividade, que culminou nesta honraria, ele fala da importância de apoiar, integrar aqui. Desde a gastronomia, a cultura até nas dificuldades. Como quando a pessoa chega aqui enganada quanto ao emprego, não tem condições de se manter ou foi levada ao trabalho análogo escravo ou que teve todos seus pertences roubados. São diversos casos e desencontros.

Oscar e sua equipe trabalham para ajudá-los desde São Paulo. Registrando seu agradecimento “a los Directivos de la empresa Ormeno por haber depositado en mi la confianza. En especial a Sr. JULIO Cesar Ormeno Malone Presidente del Directorio”. É com o apoio deles que Vasquez, por meio de seu trabalho segue fazendo o máximo por estas pessoas. Aqui e no caso de repatriação daqueles que não tem dinheiro para retornar ao Peru.

Sobre a colônia peruana migrante o Representante Comercial coloca que devemos seguir trabalhando. O migrante sai de seu país dedicado a trabalhar. Todos os que saem de seu país é para isso, em sua grande maioria para agregar ao local onde se encontram. Oscar Vasquez destaca que isso vale para qualquer nacionalidade e ‘que o Brasil saiba que é gente muito trabalhadora’ que vem aqui.
De mais, onde esta Ormeño, que é em toda Sul América e gente como ele, disposta a trabalhar pelo outro há ajuda. Pois devemos nos unir para crescer juntos. Sobre a honraria o Cônsul Geral do Peru, Arturo Jarama e o Sr Vasquez falaram ao Bolívia Cultural.
Na quarta 22 de maio foi feita a entrega do documento. Realizada no posto de trabalho da empresa de transportes terrestres na Portuguesa-Tietê. Com a presença de amigos, representantes da Polícia Civil e do corpo consular do Peru em São Paulo.

Fonte: 
Bolívia Cultural

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EN SAN PABLO... MADRE..INMIGRANTE EMPRENDEDORA ,MAMÁ y ABUELA.

Imigrante, empreendedora, mãe e avó: a história de uma boliviana
Por: Thiago Baltazar - São Paulo, 8 de março de 2012 - Atualizado em 08/03/2012 às 18h03

O pai era comunista; o avô, latifundiário e o país era a Bolívia. O passado da boliviana radicada no Brasil Celida Cristina Camacho uma vez tão sólido se dissolveu.  A boliviana, ainda pequena, teve o pai assassinado numa perseguição política e a mãe falecera pouco antes em um acidente. Quando a reforma agrária chegou, a fortuna de seu avô que antes era transportada em sacos, se foi. Órfã e vivendo na casa de parentes, a menina não teve dúvidas. Casou-se, tomou o destino pelas mãos e partiu.  O Brasil seria seu futuro e o lugar onde ela teria novamente um lar.


Na São Paulo de 1960, Dona Celida morou na região do Bom Retiro em um cortiço. Inocente, não sabia o que era uma meretriz nem por que assim chamavam sua vizinha. Fazia amizade muito facilmente e assim conseguiu seu primeiro emprego na vida. Com apenas cinco dias no Brasil ela começou a trabalhar como arrematadeira numa empresa de alta costura, a General Modas que contava com estilistas franceses na época.

Dona Celida relembra os dias em que trabalhou na General Modas. No dia de sua entrevista, foi solicitada a fazer um serviço de costura que nunca havia feito antes. Um austríaco, porém, fez metade de seu trabalho e lhe disse para olhar e aprender. Assim a boliviana carregou consigo este conselho e anos mais tarde abriu uma próspera oficina de bolsas, sempre observando e aprendendo.

Como uma das primeiras mulheres fabricantes de bolsas de São Paulo, ela fez questão de pagar os funcionários conforme a legislação brasileira determinava. Com orgulho afirma que nunca deveu nada a ninguém. Como uma mulher empreendedora, sofreu preconceito, pois  homens nunca gostaram de ter uma mulher como chefe, não naquela época, diz ela. Alguns a chamavam de mulher macho porque sempre foi ‘boca dura’. “Vou ter boca mole?”, brincou.

Quando veio ao Brasil, a intenção era estudar. E estudou a vida. No entanto, Dona Celida fez questão de que seus sete filhos se matriculassem em escola particular. Alguns com bolsa estudantil, outros com desconto na mensalidade, mas todos cursaram boas escolas paulistanas.

Conciliar o trabalho com a família é um dilema comum para muitas mulheres na atualidade e Dona Celida passou por isso. Enquanto trabalhava, ela precisou da ajuda de suas filhas mais velhas para tomar conta da casa e dos irmãos. Eles tinham consciência do trabalho árduo de sua mãe.

Mas, hoje a principal tarefa de Dona Celida é como avó, mimando os netos. Nos aniversários dos pequenos não pode faltar a sopa de mani, ou amendoim em português. “Eles adoram”, diz ela.

Dona Celida vai à academia e também cuida da saúde mental lendo toda noite um capítulo de um livro. Quando pensa sobre as dificuldades ela se lembra do que a avó dizia. “O sofrimento é relativo, depende de sua escolha”.

Os dois óculos que Dona Celida carrega, ajudam a enxergar melhor após o derrame que sofreu há seis anos e que a deixou cega de um olho. Ainda que difíceis nenhuma dessas circunstâncias impediram-na de conservar a vaidade e feminilidade de mulher. Unhas dos pés e das mãos feitas, batom nos lábios, cabelos penteados e bom humor formam a imagem do exemplo de mulher pioneira que saiu da Bolívia, lutou no Brasil, construiu uma família e venceu.
Fonte: 
Bolívia Cultural

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EN SAN PABLO .. PAULO ILLES COORDINADOR DE POLITICAS PARA MIGRANTES.


Coordenador de Políticas para Migrantes de SP participa de audiência pública no Palácio Anchieta
Por: Gi Tedoro em 22 de Maio de 2013

Paulo Illes, reconhecido ator na luta pelo direito do migrante é agora Coordenador desta nova pasta no município de São Paulo. Ele se reuniu com autoridades e sociedade civil no colóquio ‘Direitos Humanos e Imigrantes’.

O evento, realizado na noite da segunda feira 20 no Auditório Prestes Maia na Câmara dos Vereadores, se iniciou a convite do Deputado Adriano Diogo. Contando com a presença confirmada do Secretário Nacional de Justiça, Paulo Abrão; Rogério Sottili, Secretário Municipal de Direitos Humanos; o Defensor Público da União, João Paulo Dorini e Juliana Cardoso – Vereadora de SP e Presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara.

O que partiu do Deputado Adriano Diogo chegou a instituições, órgãos e pessoas que tratam o assunto. Seja por ser imigrante, trabalhar com e para este púbico ou estudar o tema. 

Acolhendo assim outras autoridades e representações, que não só ouviram o que os convidados tinham a apresentar como falaram daquilo que faz parte de seus cotidianos, desde o acolhimento e onde ele existe até as vias de preconceito, entraves burocráticos e infraestrutura para quem vem ao Brasil. Seja para trabalhar ou estudar e vive aqui. 

A questão dos Retornados (brasileiros que migraram e voltam, muitas vezes com família constituída) e dos Refugiados foram comentadas. Haviam representações dos quatro cantos do mundo. Desde dekasseguis brasileiros, que trouxeram a questão das crianças que sofrem com aspectos da migração, como estudantes que apontam que quem vem aqui –ao contrario do mito popular– não vem para tirar emprego dos outros ou apenas fugir de problemas políticos e sociais nos países de orrigem.

Quem migra, faz isso para agregar. Buscando maior qualidade de vida, diversidade de ensino e retribuir as oportunidades a pátria que os recebe. Mas, para que isso funcione, é preciso uma política migratória brasileira mais humana. Melhor estruturada.

Um exemplo colocado foi de que, anualmente o visto de estudante precisa ser renovado e tem carga burocrática pesada. É um processo extenso e qualquer falha documental ou humana, atrasa, leva mais tempo. Deixando o risco de não ser renovado no prazo e o estudante ser afetado. Não seria o caso então de realizar a documentação por período de graduação? Assim, quem veio realizar um bacharelado de 4 anos, teria visto por 4 anos, conforme a lei. Não uma luta burocrática de 1 em 1 ano.

A troca de conteúdo foi extensa. Sendo enriquecida por muitos que compareceram, vindos de outro colóquio. A Organização Internacional para Migrações (OIM), promoveu na manhã da segunda reunião para debater 'Direitos Humanos na Política Migratória Brasileira'. Carmen Lussi da OIM, a Ministra do Itamaraty Luiz Lopes, o chefe do Gabinete da Secretaria Nacional de Justiça, João Guilherme Granja e Ruth Camacho foram algumas das vozes sabias agregando propostas e soluções.

A nível São Paulo a Vereadora Juliana Cardoso,  Presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara abre a casa a continuar o debate e partindo deles agilizar soluções. O Deputado Adriano Diogo e Secretário Nacional de Justiça, Paulo Abrão e o Defensor Público da União, João Paulo Dorini levam o tema as outras esferas. 

Rogério Sottili, Secretário Municipal de Direitos Humanos que apresentou a escolha de Paulo Illes a frente da Secretária voltada a migração (em vias de ser sancionada pelo Prefeito Fernando Hadad) e o próprio Paulo estão atentos ao debate e preparados para trabalhar a pasta. 

O debate de inicio previsto as 19h se estendeu quase até as 23h. Com a promessa de entremear o trabalho de grupos e instituições por um Brasil preparado para crescer nesse momento de resgate de uma característica de formação, que é ser destino migratório de povos que ajudaram a construí-lo.
Fonte: 
Bolívia Cultural

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EN EE.UU. ... HIJA DE BOLIVIANOS ES.. NOMINADA COMO DIRECTORA CONSEJO POLITICO INTERNO.


Filha de bolivianos é indicada por Obama ao alto escalão do governo americano
Por: Thiago Baltazar - São Paulo, 27/02/2012 17:50:41 - Atualizado em 27/02/2012 às 17h50

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama nomeou uma filha de bolivianos para integrar sua equipe governamental. Cecilia Muñoz é a mais nova diretora do Conselho de Política Interna e, segundo a Casa Branca, é a descendente de latino-americanos com o mais alto cargo em Washington. Antes de tomar posse em janeiro, ela foi diretora de Assuntos Intergovernamentais e vice-presidente do Instituto de Pesquisa, Advocacia e Legislação do Conselho Nacional de La Raza, que é a maior organização latina de direitos civis.

                      
“Nos últimos três anos, Cecilia foi uma confiável conselheira que demonstrou discernimento dia após dia”, afirmou Obama. “Cecilia realizou um trabalho extraordinário em nome das famílias de classe média e estou confiante de que ela trará a mesma dedicação firme para esta nova posição”, completou o presidente.

O jornal Washington Post publicou um perfil da diretora. De acordo com o periódico, a família de Cecilia se mudou de La Paz, capital da Bolívia, para Detroit, nos EUA para que seu pai pudesse estudar na Universidade de Michigan, onde após vinte anos ela cursou inglês e estudos sobre a América Latina.

Nascida na cidade de Detroit em 1962, Cecilia sempre teve consciência das barreiras que os imigrantes enfrentam na América do Norte. Após se formar pela Universidade de Berkeley ela decidiu auxiliar a Diocese de Detroit na regularização de imigrantes não documentados. “Eu estava trabalhando de 14 a 16 horas por dia. Tinha um verdadeiro senso de obrigação para não cometer erros”, afirmou para o jornal Detroit News em 1997.

No entanto, o fato de ser mulher foi motivo de discriminação por parte dos padres da Diocese, o quie que levou Cecilia a se afastar da instituição. Para fugir do preconceito, ela procurou uma organização latino-americana onde pudesse continuar a desenvolver seu trabalho junto aos imigrantes. Foi quando em 1988 ela entrou para o Conselho Nacional de La Raza. A diretora explicou que decidiu participar desta instituição, pois caso comparecesse a uma reunião sendo a única latina e ouvisse algo depreciativo, ao voltar pro escritório não teria de explicar o porquê tal declaração foi ofensiva.

Em 2000 ela recebeu o MacArthur Fellowship, um prêmio dado a pessoas que ‘mostram mérito excepcional e que prometem prosseguir e intensificar seu trabalho criativo’.

O jornal traz ainda a trajetória de Cecília durante a campanha presidencial de Barack Obama, onde atuou como conselheira de imigração na época.
Fonte: 
Bolívia Cultural
Washington Post

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EN SAN PABLO... MADRES BOLIVIANAS RECIBEN AMPARO y ORIENTACION.


Longe de casa, mães bolivianas recebem amparo em hospital de São Paulo
Por: Da Redação - São Paulo, 03 de março de 2012 - Atualizado em 03/04/2012

Algumas roupas, um pequeno enxoval, um abacate e quinoa (grão típico da região andina). Isso era tudo o que a boliviana Julia Codori, de 28 anos, levava na bolsa quando chegou ao Hospital e Maternidade Leonor Mendes de Barros, na Zona Leste de São Paulo, para dar a luz à primeira filha, Jasmim. 

 
Julia, nascida em La Paz, chegou ao Brasil há dois anos para trabalhar em uma oficina de costura no bairro de Vila Maria, Zona Norte, com a irmã. Um ano depois engravidou, e agora, com a filha nos braços e sem o pai da criança ao seu lado, contará com a proteção do Padre sol, Madre luna e Pachamama (divindades incas) para conciliar a vida materna com o trabalho. “Padre sol, willka tata, ilumina mi camiño...”, cantarola para a filha para evocar proteção enquanto amamenta com dificuldade, devido à falta de leite.

A boliviana explica que em seu país, durante o período pós-parto, é comum que as mães reforcem a alimentação com “comidas restritivas”, como o abacate. Já o quinoa, que é constantemente consumido na Bolívia independente da ocasião, “ajuda com proteínas e vitaminas que fazem bem ao bebê”, diz. 

Mãe de primeira viagem, Julia é uma das poucas bolivianas que são atendidas no Leonor de Barros que concorda, sem objeções, em fazer uma operação cesariana em vez do parto normal. “A principal semelhança entre as bolivianas que chegam a nós é que a maioria tem preferência pelo parto normal. Já houve casos até mesmo de parto de cócoras, mas não são tão comuns entre elas quanto o parto normal”, conta o médico obstetra, Luciano Patah. 

A assistente social do hospital, Regina Dias de Barros, que é responsável por instruir as pacientes após o parto, explica que a preferência vai além de uma questão cultural. “Muitas delas trabalham em oficinas de costura sob condições totalmente inadequadas: salários baixos, cargas horárias longas, e muitas vezes até em troca de um mísero prato de comida. Por isso, para elas, quanto antes saírem do hospital melhor, assim não tem os poucos benefícios descontados pelos patrões. Como a recuperação após a cesárea é mais lenta, elas insistem no parto normal”, diz. 

As condições retratadas por Regina ilustram a realidade de muitos imigrantes, principalmente bolivianos, que vêm ao Brasil em busca de emprego. A situação de Julia, segundo ela, não entra neste quadro. Empregada por uma brasileira, que a concedeu dias de licença maternidade, Julia trabalha 10 horas por dia, e mesmo assim diz que sua vida aqui é melhor do que na Bolívia. 


Documentação 

Julia, diferente de muitas que passam pelo hospital, já está com a situação regularizada no Brasil. Com a lei da anistia assinada em julho do ano passado, que autorizou a residência provisória de cidadãos estrangeiros que haviam entrado no Brasil até o dia 1º de fevereiro de 2009, ela passou a ter direito à liberdade de circulação, ao trabalho regularizado, acesso à saúde e educação públicas. 

No entanto, nem todas estão diante das mesmas condições, e muitas acabam vendo nos filhos a possibilidade de mudar o próprio quadro. Isso porque, segundo a Constituição, a partir do momento em que se tem um filho no Brasil, a mãe também passa a ter direito à documentação regularizada. 

A falta de documentação é motivo para que muitas bolivianas não realizem os exames pré-natal com medo de se expor, o que além de comprometer a saúde do bebê, também pode prejudicar a gestante.

“Por volta do ano 2000, a diretoria do hospital começou a notar que o medo dessas mulheres de serem presas e deportadas era um problema bastante recorrente, e que as bolivianas que vinham ter filhos aqui precisavam de um acompanhamento mais próximo”, conta Regina. 

A partir disso, o Hospital Leonor de Barros firmou uma parceria com o consulado da Bolívia e a Pastoral do Imigrante para agilizar o processo de regularização dos imigrantes. Até então, o processo era longo, levando em média dois anos. 

Após receber uma declaração da unidade de saúde com os dados do parto, o consulado emitia uma carta autorizando a retirada do bebê do hospital. Só depois os pais podiam encaminhar os dados para a polícia federal para receber um salvo-conduto que impede eventuais prisões ou deportações. 

Depois da parceria, em poucos meses o documento está pronto. O bebê sai do hospital com o registro já feito e os pais com as informações sobre o parto em mãos. 

“Tudo ficou mais fácil, o contato com a polícia federal, a burocracia, tudo isso foi agilizado com as parcerias. Agora, não é mais necessário procurar o consulado, o hospital faz a tramitação”, explica Regina. 

Especialização 

A agilidade na regularização dos documentos é uma das várias ações que o Leonor de Barros implantou para atender melhor a população boliviana, que constantemente procura os serviços do hospital devido à proximidade com a área de confecções, na qual muitos imigrantes trabalham. 

Depois de notar que quase 30% dos partos realizados eram de mães bolivianas, o hospital passou se dedicar para transpor as barreiras entre as culturas, entre elas, o idioma. 

“A maioria das pacientes imigrantes não fala português e, mesmo as que dominam um pouco da língua têm muita dificuldade de se comunicar devido ao medo de se expor”, contou Regina. 

Diante disso, os médicos, a equipe de enfermagem, psicólogos, assistentes sociais e voluntários foram submetidos a aulas de espanhol. Alguns passaram até mesmo a estudar o aymara, um dos três dialetos falados na Bolívia, para viabilizar a comunicação em casos de pacientes que sequer falam o espanhol. 

Esta especialização do atendimento chamou a atenção de Isabel Sandoval, que ao ir visitar um paciente se surpreendeu com o cuidado do hospital com os bolivianos. Isabel, que também é boliviana, mora no Brasil há 46 anos e há 10 trabalha voluntariamente com os conterrâneos na Pastoral do Imigrante. Em 2008, conheceu o Leonor de Barros, e agora faz parte das voluntárias do hospital. 

“Sou a única boliviana da equipe de avental rosa”, diz ela fazendo referência ao uniforme exclusivo das voluntárias. “Não sei se em razão disso as mães se sentem mais à vontade comigo, mas em geral eu consigo acessá-las bastante e ajudar conversando ou apenas instruindo. Sinto que elas se sentem amparadas”, completa. 

Isabel conta que muitas chegam bastante acuadas ou desconfiadas. Para ela, além da falta de informação, a cultura machista da Bolívia é um dos principais problemas. “São poucas as mulheres que chegam acompanhadas pelo pai da criança ou que pelo menos recebem uma visita durante a internação”, diz. 

É o caso de Julia, que dois dias após o parto havia recebido a visita apenas da irmã e de uma amiga. “Nós não estamos mais juntos, mesmo assim eu liguei para ele visitar nossa filha. Ele disse que não pode faltar ao trabalho, que é mais importante”, conta. 

A boliviana explica que este foi um dos motivos pelo qual procurou o Leonor de Barros. “Uma amiga já havia me falado que aqui eles são bons para nós bolivianos. Como eu sabia que teria que me virar sozinha preferi procurá-los para ter um amparo maior, mesmo sendo longe da minha casa”, completa Julia. 

A mobilização do hospital é tão significativa que não passa despercebida também pelas autoridades. Em 2007 a unidade recebeu uma placa do Consulado da Bolívia homenageando-o pelos serviços especializados prestados ao seu povo. 

“Eu me sinto honrada de poder contribuir com tudo isso. Passei dificuldades, principalmente na questão da falta de informação, agora quero ajudar quem eu puder, isso me motiva. O Leonor se adaptou aos bolivianos e nós ao sistema de atendimento deles, isso é uma vitória conjunta”, conclui Isabel. 
Fonte: 
Opera Mundi
Bolívia Cultural

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